domingo, 12 de dezembro de 2010

Timidez

Desinibida pra tantas coisas e tímida pra tantas outras.
As vezes queria ser desinibida para tudo. Facilitaria tantos momentos da minha vida.
Mas se eu fosse assim para tudo, talvez nem tudo tivesse graça.
Aliás, a maioria das coisas quando se perde o mistério, se perde a graça. Eu pelo menos penso isso sobre muitas coisas. Ou o assunto te envolve como um conto, ou nada é encanto, nada é prazer.
Então prefiro ser assim. Mesmo muitos não acreditando na minha parte tímida (nem a minha mãe), eu bato o pé que sou. Não-quero-que-percam-o-encanto.

Timidez é uma coisa difícil de se distinguir da vergonha ou do medo. Mas da mesma forma, prefiro a timidez. Parece mais inocente, mais pura.
A vergonha parece derrota, e o medo parece frustração.
Na realidade, sou de tudo um pouco, de tudo nada.
Mulheres...

domingo, 21 de novembro de 2010

Fui alertada

Você foi surpresa. Algo que não me dei conta, mas foi o meu melhor naquele dia.
Talvez eu pudesse ter me doado mais. Talvez se diferente eu fosse, o resto teria sido resto.
Avisaram-me como seria. Alertaram-me do risco que corria. Resolvi correr.
Agora lido com a distância. De certo a nossa maior rival.
Talvez nossa melhor amiga.
Uma surpresa muito boa que eu infelizmente não sei quando me surpreenderá de novo.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O comércio, natal e o patriotismo

Em pleno outubro já havia panetones pelos supermercados! Cheguei a indagar com a minha mãe: "Deve ser do ano passado, né?"
Não, eles não eram.
Começo de novembro e o Papai Noel já está chegando nas lojas mais famosas da cidade.

"Vocês estão vendo o que eu estou vendo?"
É o comércio que faz o nosso tempo voar desse jeito. É ele que é o antecipado, o apressado que faz eu viver uma data quase 2 meses antes de ela acontecer.
Sede por dinheiro. Ganância. Egocentrismo ou egoísmo.
Pra mim pode ser tudo isso junto, ou talvez todas partam da mesma idéia mesmo. Só sei que eles fazem com que eu viva um mundo antes mesmo de ele acontecer e daí a minha vida fica assim conturbada, corrida. Não vivemos as coisas que deveríamos e outras datas que também mereciam respeito.

Afinal, você sabe qual é o feriado de 15 de novembro?
Pois é.... As pessoas estão mais curiosas pela passagem do novo caminhão de natal da Coca-Cola do que com o seu patriotismo do dia da Proclamação da República que é daqui a 2 dias!
Mas não culpo ninguém, não. Até porque não tenho esse poder. Somos criados dessa forma. Desde de pequenos, desde sempre até sempre.
Isso foi uma lavagem que o comércio e sua magnífica, sim é magnífica, publicidade fez ao longo dos anos em todos nós.
Agora o mundo não gira, ele voa.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Quis desistir na primeira semana. Resolvi arriscar. Sigo a 4 meses no risco, por altos e baixos tenho passado. Muito mais baixos do que altos, convenhamos. Mas está esgotando esse tempo de risco, e to cansando.
Não faço as coisas que achei que faria. Aliás, faço coisas que qual quer um poderia fazer. Acho que agora devo tomar uma atitude. Pra esse caso, nunca será tarde, mas com certeza eu me sentirei bem melhor depois.

ps: desabafo.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Meu amigo


Te perder assim, dessa forma tão grotesca e injusta não está sendo fácil.
Escuto sua voz na minha cabeça como se estivesses do meu lado, e posso sentir o calor do teu aperto de mão.
Lembro das tantas vezes que te vi "pescando" em sala e tinha que ficar te cutucando, afinal, te ter em sala era um milagre, só o que faltava era você dormir nela, né?
Só não consigo acreditar que não sentirei mais teu abraço, não sentarei mais ao teu lado nos intervalos de aula e não ficarei mais brava contigo pelas tuas irresponsabilidades momentâneas.

Que falta já me fazes...
Rezo por você todas as noites. Rezo para que continues olhando por mim (porque meu twitter tu adorava fuxicar né? haha). Rezo para que o teu sorriso, aí de cima, ilumine todos os teus amigos e familiares aqui embaixo.

"Valeu por você existir, amigo!"

Lucas Lisboa, és amor eterno no meu coração. Descansa em paz!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Não sei

Alguns sonhos malucos tem assombrado minhas noites. Devem ser resultado da gigante angústia presa na garganta.
Aliás, uma vez eu li que dor de garganta vem de algo que deixamos de dizer ao outro e fica alí, sendo remoída... Deve ser algo psicólogico, sei lá.

Mas se eu dissesse? Adiantaria? Seria tudo diferente? Ou ficaria assim, em banho-maria?
Eu já cansei de pensar em respostas pra isso, to preferindo fingir que foi sonho, um longo sonho, e que passou. "Minto pra mim mesma, e eu já descobri". Fato.

Eu sentia medo de fechar os olhos e quando abrir não ver mais nada daquilo.
Pode ter sido o medo que tenha afastado então. Não sei. N-ã-o-s-e-i e não sei.

Só queria uma resposta pra isso, uma resposta que seja uma das mil que eu já criei na minha fértil imaginação, porque qual quer outra vai deixar essa angústia maior ainda.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A chave

Eu acho que todo ser humano age assim.
É só você esquecer de algo que ele reaparece. De sentimentos à objetos.
EVERING IS SO.
Vou comparar uma chave de carro com um amor antigo:
Perder a chave do carro é entrar em desespero, na certa. Fazer a família toda se mobilizar em prol disso. Ninguém vai achá-la. "O gato comeu", só pode. Pobre gatinho. "Reza pra São Longuinho", já diz a mãe aos berros.

É, a chave some por uns dias... O carro fica parado por uns dias.

O sentimento quis se perder. Sumiu. Tudo ao seu alcance foi feito, porém sem retornos. Parece que toda aquela fantasia passou como num passe de mágica, sumiu dentro da cartola do coelho. E você ficou como o carro. Estagnado.
Mas depois a vida seguiu, você usou o carro do pai, do irmão e tudo ficou bem. Assim como sempre foi. Assim como sempre deveria ter sido.

Acharam a chaveeeee. A pessoa reaparece.
Foi passe de mágica de novo.
Ambas reapareceram do nada.

É só não procurar pra achar, ou como diz Mario Quintana: "O segredo é não correr atrás das borboletas..."

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Era pra ser assim

Eles foram amigos a 15 anos atrás.
Uma amizade talvez não tão forte ao ponto de perdurar, mas se reencontraram.
Reencontro cheio de olhares. Não mais como os de 15 anos, e sim com as marcas do presente de ambos.
Ambos com histórias de vida remexidas por fortes temporais.

As músicas que ele cantava no canto do bar pareciam ser direcionadas a ela.
E as roupas que ela usava pareciam ser para provocar ele.
O affer estava acontecendo, mas não tinha quem desse o primeiro passo.
Houve idas e vidas, e outras pessoas por esse meio.

Reecontraram-se novamente.
Mas dessa vez eram as bocas que se sentiam atraídas, e não os olhares.
Os corpos já se desejavam e a mente já não respondia pelos seus atos.

Tudo aconteceu como se existisse a mesma sintonia da juventude.
Tudo aconteceu porque era assim que tinha que acontecer.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Então vou sem medo agora

Parei de ter medo.
Medo de rejeição, medo de pai, medo de mãe, medo da aula, medo do estágio, medo de amor e medo de frio.
Eram muitos medos para uma pessoa só.
Medo bobo do que vão pensar, de como agir, de como ser. Foram minutos de falta de personalidade, certamente.
Medo natural sobre o que pai e mãe vão pensar sobre os sonhos e desejos.
O medo da faculdade. Dessa vida de gente grande, mas de uma gente que aparentemente não é tão responsável, mas precisa pensar no futuro.
Esse estágio que não chegava nunca, mas quando veio, foi da melhor forma.
O amor que hoje traz paz, antes trazia temor.
E o frio, que foi tão intenso que fui obrigada a aprender a lidar, talvez até a gostar.
Isso refletia claramente na minha vida, e agora, se reflete também.
Se reflete na felicidade que vem de dentro pra fora, do amor que vem de fora pra dentro.

Todo mundo diz que errar é humano, então vou sem medo agora.
Mas eu confesso: não foi fácil assim. Foi algum tempo.
Talvez 1 ou 2 anos.
E eu recomendo: ousadia, adrenalina e paixão.
Porque para esses o medo é fichinha.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sorria, meu bem!


Qual a dificuldade de um sorriso?
Movimentar 73 músculos custa muito? É, talvez algumas calorias...
Mas o que sabe-se é que pessoas que sorriem mais vivem mais seguras e com maior sensação de bem estar.

Hoje em dia, uma mulher que sorri "do nada" pode parecer vulgar ou oferecida, ou um homem sorrir em uma foto é porque se acha O lindão.
Sociedade clichê essa em que vivemos, em? É o sorriso que desarma esses corações tão frios que nos cercam, gente!!
"Devemos ser a diferença que queremos ver", e aí quem sabe, as pessoas se contagiam.
Assim como você é educado e são com você, o mesmo deve-se ao sorriso.

Um sorriso verdadeiro (detalhe importante que esqueci de mencionar) abre portas, alegra a vida das pessoas e encanta quem te cerca.
Pessoas de poucos sorrisos parecem que vivem reprimidas pelo mundo.

Sorria não só com os dentes, mas com o coração.
Garanto, seu retorno será imediato!
Comece um final de semana diferente... Sorria mais, leve a vida simplesmente!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

3 amigas

Em uma conversa, 3 amigas discutem relacionamentos.
Uma delas "põe pilha".
Diz: "Isso amiga, continua, casa, constitúa uma família..."
A outra, diz: "Calma, pés no chão. Respira, é só euforia. Momento".
Atrás de quem a terceira amiga deve ir?

Deve haver um modo de equilibrar a opinião das duas, né?
Talvez seja pelo momento que ambas vivam.
Uma respira um grande romance, enquanto a outra vive um momento confuso, em que ninguém a faz brilhar os olhos. Desiludida, talvez.
A outra, apaixonada deveras.

Quando estamos apaixonados desejamos o mesmo para o outro. Enquanto quando estamos sós, desejamos ao outro felicidade SIM, but, opinamos com sensatez, verdade. Talvez uma opinião de coração frio até.
Porém, a 3ª menina não quer saber de ficar no chão. Quer voar. Voar alto.

Se fosse eu, pediria que a 3ª mantivesse os pés no chão, pois voar alto demais acarreta em tombos grandes demais, muitas vezes demorados para se superar. Mas que viva intensamente o MOMENTO. A euforia não pode atrapalhar o dia-a-dia, nem o desenrrolar do relacionamento.

E você, recomendaria voar ou "enraizar" a 3ª?

Sua resposta dependerá da temperatura do seu coração.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Deliciosas borboletas


Ser mulher é carregar um fardo de ser o gênero complicado. E ser geminiana ainda por cima?
É, carrego dois pesos. Carrego duas alegrias também.
A satisfação de ser mulher, dos privilégios, dos conceitos e da construção de vida e moral.
Ser geminiana, me faz ser uma pessoa sem limites pra comunicação, e isso é a minha meta na profissão.
Porém, em sentimentos, essas duas coisas juntas são muito confusas.
Adoro sentir as borboletas na barriga, mas o homem precisa me fazer sentir essas borboletas todos os dias... Se não, perde a graça. Perde o charme. Não existe conquista. Não existe desafio e nem medos.
Gosto do medo de saber o que tem por vir, do gosto de desafios a burlar.
Não to falando que quero sentir borboletas mesmo estando casada a 25 anos. Sei que nem sempre isso é possível. Mas são as borboletas que trazem a ansiedade. É a ansiedade que traz a vontade. É vontade que carrega o desejo. Deu pra entender?

Depois da conquista. Aí sim eu sei que sou sua. Aí sim eu sei que és meu.
Acho isso extremamente necessário, e a partir do momento que as borboletas viram lagartas e fogem da minha barriga, quer dizer que o encanto acabou. Agora só existe indiferença e vazio.

Hoje sinto borboletas. To fazendo com que elas perdurem. A "projeção é de um ser totalmente perfeito" ainda... Ela vai acabar "e você passa a enxergar de verdade a pessoa". Eu acho que comecei enchergando a verdade, e depois que as borboletas vieram.
Costumo ser precipitada/ansiosa, mas isso é mútuo, e isso me acalma.

Por fim, eu to bem. Só que "ninguém sabe o que faz botãozinho ligar e iniciar uma nova projeção".

domingo, 15 de agosto de 2010

A busca

Agoniada. Trancada 4 dias em casa por força maior.
Fui pra sacada da casa, em busca de algo bonito. Algo que me trouxesse paz!
Moro na "cidade grande" rodeada de prédios, outdoors, casas e estradas.
Escuto buzinas, roncos de motores e sirenes dia e noite, mas hoje... Hoje o dia estava maravilhoso.
Algo que qualquer foto mal tirada ficaria com luz perfeita.

Resolvi reparar e preservar em meus olhos apenas o que de belo me cerca.
As poucas árvores que balançavam cm o forte vendo leste.
Os pássaros que planavam ao vento, pouco mexiam as asas os sapecos, só queriam folga hoje.
O mar estava calmo e brilhante, como se entendesse a serenidade que um bom domingo merece.
As plantinhas dos vasos da minha mãe, todas viradas pro lado do sol. Uma mais boba que a outra, se mostrando pro astro rei.
Minha gatinha estava rolando no telhado quentinho da vizinha, faceira como só ela.
Essa era a paz que eu procurava.
A paz estava no sol, a paz de todos estava no bem que a natureza traz.

Que o bem esteja com você por toda essa semana.
Beijos

terça-feira, 10 de agosto de 2010

affer

Ela não consegue tirar os olhos dos olhos dele.
Ele não disfarça, passa as mãos no cabelo como se ficasse sem jeito ao vê-la.
Ela não pára de sorrir. Viu algo de muito valioso por trás daquele sorriso.
Ele já disse que tem interesse, e ela já mostrou que é recíproca.
Essa brincadeira tá tão gostosa que a impressão que dá é que não vai acabar.
Até o final de semana fica longo, afinal, esses charminhos só acontecem durante a semana.
Ela está feliz e ele também. É isso que basta, não é?

sábado, 7 de agosto de 2010

Leve! Como a tempos não me sentia...
Não sei se devo isso a umas gotinhas milagrosas, às energias positivas que recebo toda as sexta-feiras das mãos de pessoas que sabem o que fazem, ou se realmente o mundo conspira ao meu favor.
Abri mão das coisas vazias. Agora a qualidade é a que faz total diferença.
Resolvi simplificar as coisas.
Sem neuras, sem desequilibrios, sem stress.

O mundo gira ao meu ritmo agora, e não eu ao ritmo dele.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

"Evolução" das mídias

Na década de 30, o rádio era a atração principal dentre uma família. Era para ele que as pessoas se reuniam e se entre olhavam indagando tal fato questionado por algum locutor. Acredito que a partir do rádio que as pessoas passaram a ser mais criativas, pois, viam-se na obrigação de imaginar como estava o alagamento transmitido ao vivo na rádio ou imaginar como eram as casas dos personagens nas radionovelas. Avanço? Sim. Até o fim do texto você vai ver que esse foi o meio de comunicação que proporcionava maiores avanços mentais entre os homens.

Na década de 50 chega a TV. Poucas pessoas tinham. Normalmente um dos familiares mais ricos, e esse convidava a todos para assistir um jogo de futebol, por exemplo. Minha mãe conta que esses momentos eram complicados, pois, ela por ser pequena tinha dificuldade de enchergar a tela, de tanta gente curiosa que invadia a casa do fulano.
Em um certo tempo aquela falta de cor cansou alguns, aquilo colocava-lhes limite no que parecia já ilimitado. Os criativos resolveram colocar papel selofane nas telas. Isso fazia com que pelo menos algumas coisas ficassem em cor real. As pessoas passam a ser dominadas por ela. E um objeto que até então reunia a família em uma sala, hoje, é objeto indispensável em pelo menos maioria dos cômodos da casa.
INDIVIDUALIDADE; SOLIDÃO; FALTA DE DIÁLOGO. = Tudo que aconteceu após a década de 50.

Chega a década de 90, e com ela a geração dos computadores! Agora, esse meio atinge quase que especificamente os jovens. Os pais ficam intrigados para saber o que afinal entretem tanto seus filhos. Essa discussão vira tema de inumeras reportagens na TV, impresso e afins. Agora, a distância criada não é só de corpos (aqueles afastados pela escolha de canais diferentes), mas também de pensamentos. Os jovens estão ligados a centenas de pessoas através de uma outra tela, uma que o leva em segundos ao seu amigo que mora em Los Angeles, por exemplo.
Mas aí houve um problema. A satisfação dos jovens em estar na internet, jogando ou conversando com amigos, ficou maior do que estar praticando um esporte, ou sair pra jantar com a família. Sim, virou vício. Os estudos começam a ficar de lado, os amigos reais se afastam, resta-lhes somente os virtuais, e que logo somem, pois, tudo isso é muito vago e obsoleto.
DEPRESSÃO = A palavra que não define APENAS a década de 90, mas sonda e ronda grande parte dos brasileiros hoje em dia.

Esse foi o tema de uma matéria na revista Veja a poucos dias. Você concorda?
Será que os jovens estão tão ilimitados assim que não conseguem enxergar que estão ficando doentes?
Fica a dúvida, fica a dica.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Festa do Colono 2010

Antônio Carlos demonstrou, mais uma vez, a força de sua agricultura, na XXXIII Festa do Colono. Suas simples tobatas transformaram-se. Assim como a abóbora que vira charrete na história da Cinderela, as máquinas viraram lindas “alegorias verduríficas”, que ao fim do desfile, entram em discussão por um júri. É escolhida a mais bonita, e aí chega o momento da meia noite entre as verduras. A hora em que tudo pode ser comercializado e as belas alegorias voltam a ser simples tobatas. O fruto de muito trabalho, o objeto de muitos dias debaixo de sol, foi naquele dia o que colheu e o que expôs, o que vendeu e o que encantou.
O contraste dos loiros fios de cabelo e as verdes folhas de couve era majestoso. A cor forte das cenouras lembravam as bochechas vermelhas de timidez dos colonos.
Por instantes, se todo o som fosse desligado, o movimento de carros fosse ignorado e as barracas fossem de palha, voltaríamos ao século passado daquela pacata cidade.
Os instantes acabaram. A cidade realmente impressionou na organização, em público e humildade. A tradição fala mais alto dentre aquele povo. Os valores são outros, e estes estão marcados em seus rostos.
Quem pode prestigiar essa festa saiu de lá impressionado, e com toda certeza, sabendo o valor da lavoura de cada dia.

sábado, 24 de julho de 2010

E quando for a nossa vez?


Qual deles casará primeiro? Ou será ela?
Será que acontecerá um casamento entre alguém do grupo?



Essas perguntas assolaram minha noite.

Já imagino o mais quieto de todos casando primeiro. Ele que sempre foi o mais tímido, porém o mais educado, mais estudioso e o mais "príncipe" entre os "príncipes" do grupo. Ele vai entrar na igreja e todas as amigas vão desabar chorando e os amigos vão parabenizá-lo. Sim, afinal todos sabiam que ele casaria rápido, com uma boa menina que contraísse as mesmas qualidades que ele.
Certamente, quem casará depois será alguém que se distanciou do grupo. Mas esse alguém convidará todos, sem exceções, afinal, amigos assim é sorte pra poucos.
Nesse casamento já teremos crianças, de colo. No colo de uma delas que resolveu não casar, simplesmente ama e acha que isso já é o matrimônio necessário entre eles.
Depois será a união de um daqueles dois que viviam brigando, como cão e gato. Hoje, não são mais assim com a Graça de nosso Pai, amém. (sem exageros)
Ela será uma das daminhas, que mesmo estando ali presente, não acreditará que finalmente ele casou. Ela sabe que ele gosta dela, mas não colocava sua mão no fogo.
Logo em seguida se casa a que reunia todos. Todos que estavam brigados, todos que "ficavam" e todos que tinham vergonha. Ela tinha um incrível poder de convencimento. Ela sonhava com aquele dia, e fez com que todos os seus amigos de infância fossem testemunhos de sua felicidade.
Uma que chegou mais tarde resolveu casar também. Resolveu acreditar em casal feliz, e que ele era a metade do casal feliz. Todos já sabiam que dalí não podia sair outra coisa que não fosse casamento. Era muita afinidade, muita sintonia, amor e muito amor.
A menina de família, desastratada, que adorava uma encrenca se casou e teve gêmeos! Essa foi rápida, assim como a fortuna que rapidamente conquistou.
O que se achava o badboy entre todos achou que ia ficar pra titio! Coitado! Casou também. Mas todos sabem que aquele alí não muda. Aquele alí é casado com o mundo!
A daminha casou também, e creio ter sido a festa mais bonita. Sempre foi o bebê turma, a paparicada por todos e por isso a festa mais esperada.

Se souber de quem eu falo, imagine, desvende e tente entender a história que vos escrevi a cima. Se não, imagine como será com o seu grupo.
Como vai ser quando cada um de nós casarmos...

FOTO: Arquivo pessoal

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Nostalgia e tolerância

Nessas férias, assistindo muitos filmes, me sentia incomodada com os gritos das crianças na rua. Botei-me a observá-las. Parei e vi que eu estava sendo severa com meu julgamento. A 5 anos atrás era eu quem estava lá. Era eu e uma turma de mais umas 5 crianças. Cada um com uma idade diferente, mas isso não importava naqueles momentos. O que importava era juntar o maior número possível de gente pra poder jogar "alerta", "três corta", "gol a gol", "salva bandeira", "ABC" e por aí vai! A turma era grande mesmo.
Lembro que quando entrei na escolinha de vôlei, aos 12 anos, queria ensinar todos a jogar, queria ensinar técnicas e tudo mais. Os menores estavam adorando a idéia, até que um dia um deles chegou pra mim com uma fita de música (aquele negócio que era antes do CD, sabe?), dizendo que dessa fita a gente podia desenrolar a fita de dentro, que era gigantesca, e ligar um poste a um portão, formando uma faixa.
Essa faixa seria a nossa rede de vôlei! Todos acharam o máximo, porque finalmente havíamos conseguido algo que dividisse uma quadra e que não fosse de valor (pois outras coisas nossos pais confiscariam). Bem, aquela fita deve ter durado uns 2 dias, até que a esquecemos e um caminhão passou na rua arrebentando-a.
O vôlei continuou não por muito tempo, e a brincadeira de "gol a gol" voltou a prevalecer. Até que escolhemos o portão errado para chutar. Era o portão da "Bruxa do 71". Ela era chamada "carinhosamente" assim, lembrada pela personagem rabugenta que havia no programa do Chaves. Incrívelmente todas as bolas que lá caiam, estouravam. (Depois de muito tempo fomos descobrir que o que realmente estourava a bola de borracha era a roseira que a "Bruxa do 71" cultivava.)
Voltando a 2010.
Hoje as crianças aqui da rua brincam de "gol a gol" na porta da garagem da minha casa. E eu pergunto: "Mãe, como vocês aguentavam essas porradas da bola na porta?"
E ela disse: "Quando é o nosso filho, a gente não liga, pelo menos sabe que tá lá feliz e saudável".
Típica resposta de mãe, né?
Julguei errado mesmo, até dei um chingão neles, mas depois vi que posso tolerar isso. Tolerar porque sei que já fiz exatamente igual, e que meus filhos farão exatamente igual a mim e a eles.

domingo, 18 de julho de 2010

Apaixonante lagoa


Lagoa da Conceição, dessa gente calma, dessa gente simples que contrasta com a exorbitante nobreza que existe a partir do outro lado...
Essa ponte que divide dois mundos que são um só, e tão diferentes.
Centro e bairro; Praia e lagoa; Doce e Salgado; Balada e calmaria; Surf e kitesurf.
Esse lugar que o vento chega tão majestoso, balançando as folhas das seringueiras e levantando a areia da Praia da Joaquina.
O lugar que me faz lembrar que a natureza quer prevalecer na cidade, mas nós não a deixamos.
O lugar que faz a beleza ser magistral, o amor ser mais romântico e a paz ser mais intensa.
Essa Lagoa que é o exemplo mais concreto da magia da Ilha é o meu sonho. Essa lagoa é mais que a água doce que a banha.
Essa Lagoa é desenho de Deus.

"Tua lagoa formosa, ternura de rosas, poema ao luar. Cristal onde a lua vaidosa, sestrosa, dengosa, vem se espelhar."

Ele falando dela

Ele diz que ela não quer nada, nem nunca quis. E ela não sabe mais como provar o contrário.
Ele sabe que os dois juntos fecham como lua e mar. Ela queria acreditar diferente.
Ele diz que nunca mentiu, que sempre deu o primeiro passo, que não gosta, que não deseja e que não ama.
Iludido, coitado!

sábado, 17 de julho de 2010

Ela falando dele

Ela não sabe o que acontece, só sabe que adora. Ele não deve saber o que acontece também, e se sabe, esconde muito bem.
Ela quer mudar por ele, mas não sabe se ainda vale seguir. Ele tem medo, ele é inseguro.
Ela diz que não sabe mimar. Ele diz que é só isso que quer dela.
Ela diz que está braba, e ele diz que é assim que ela fica mais linda!
Ela diz que não quer nunca mais, ela diz para as amigas que cansou, diz que não gosta, que não deseja e que não ama.
É tudo mentira, coitada!

terça-feira, 13 de julho de 2010

zZzzzZZz...


Espero que todos estejam a bordo.
Preparados para lindas emoções?

Sintam o vento no rosto.
Olhos lacrimejando.
Cabelo que voa tão livre que nos deixa com inveja!

Senta, senta, senta!
Olha a onda!
Passou!
Tem mais pela frente, estão preparados?

Parada pro mergulho, então.
"hummmmmmmmmmmm"
Delícia estar em mares nunca mergulhados.
Gostoso ser desbravador das maravilhas da vida!

Estamos chegando ao ponto de partida novamente.
Parece que o rosto ainda está sendo puxado pra trás com a velocidade do vento, né?
Gostinho de sal pelo corpo todo!

Por favor senhores tripulantes, voltem para seus corpos! O mergulho naqueles lugares vai demorar pra acontecer a partir de hoje.
"Aquetem" esses fios de cabelo que só querem liberdade, moças!
Hora de acordar do sonho!

ei! Filha? Bom dia.

FOTO: Arquivo pessoal

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Go!

Precisas mudar. É fato e está decidido. Por onde começar?
Comece pelas roupas.
Vamos dar um passo a frente! Porque como uns dizem: "Tu dá um passo pra frente e dois pra trás!"
Então vamos tirar as roupas velhas e desbotadas do armário! Aquelas que estavam te cobrindo em tantos momentos importantes! Sim, essas. Precisas de NOVOS MOMENTOS IMPORTANTES!
Vamos jogar fora as cartas antigas!
Novas estão por vir!
Vamos comprar um perfume novo e uma sombra totalmente diferente da última usada!
Tira esse esmalte "nhenhenhé", e coloca ALMA. Garra e força nessa mão, mulher!
Mulher...
Mudanças, mulher! Não existe melhor modo de recomeçar, e mais... NUNCA É TARDE!

go go go go

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Isso intrigaria você?

Aquele homem me intriga. Não é qual quer um, não.
É um mendigo.
Ele está sempre no mesmo lugar.

Num trevo perto de onde eu moro ele fez uma "cabana" com lonas pretas e umas cadeiras.
Com um pouco de criatividade eu posso até dizer que se assemelha àquelas barracas que eu fazia quando era pequena, no meio da sala, e que atrapalhava a todos que queriam ver o Jornal Nacional.
Pois bem... Mas não é só o fato da barraca que me intriga! Ele lê constantemente.
Depois de umas 2 semanas passando por ali, comecei a reparar nisso.
É sempre no fim da tarde.
Esses dias foi uma revista, a pouco tempo era um livro.
Reparei que o livro era bem velho, bem acabado, rasgado, mas enfim, era um livro grosso até.

Quem será esse homem? Qual será o grau de sua instrução?
Será que já foi rico? Estudou em bons colégios, tinha família e um emprego estável?
É isso que eu sempre me pergunto ao vê-lo.
Isso não intrigaria você?
Espero que sim, mas muito mais... Admira-me o fato.

domingo, 27 de junho de 2010

Parte de mim

A melhor parte de mim, meus amigos.

Não sei como seriam meus dias, meus finais de semana, meus verões e meus amores se não fossem eles.
Há os que conheço desde que nasci.



Os que vi crescer.




Os que cresceram comigo a cada 2 meses do ano.



Os que cresceram comigo a vida toda.



E finalmente, os que chegaram a pouco, mas já fazem grande diferença nos meus dias.




Me deu vontade de falar da importância dessas pessoas.
Falar da falta que elas fazem, que por circunstâncias do destino, não nos falamos tanto, não como antes.
Quero, espero e desejo do fundo do coração que o sorriso sempre esteja estampado nesses rostos, pois eles merecem as maiores e melhores das felicidades.

Beijo

sábado, 26 de junho de 2010

É

Engraçado é ter medo de perder o que nunca se teve.
Achar que é seu, mas e você nunca foi dele.
De repente 30.
O mundo vai continuar a parar quando os olhos se cruzarem?
De repente é 30.
De repente é medo.
De repente foi amor.
De repente, eu espero, é sisma.



FOTO: Filme "De repente 30" - Google Imagens

quarta-feira, 23 de junho de 2010

África do Sul, a anfitriã da Copa do Mundo 2010

Superando todas as expectativas, o país sede da Copa 2010 vem surpreendendo a todo o mundo. O país mais rico do continente é muito apontado por conter altos índices de assassinatos, e os roubos que assolam a toda população. Inúmeras emissoras tiveram seus equipamentos furtados antes mesmo de começarem os jogos.

Apesar destas falhas, a África também surpreendeu com seu povo alegre, e a já famosa Vuvuzela. No começo a corneta foi alvo de críticas. “Como transmitir tantos jogos com cerca de 70 mil pessoas soprando essa vuvuzela? Os telespectadores e ouvintes não suportarão tamanho zunido diário”, diziam os jornalistas. Porém, o mundo ficou adepto a essa “música”, e não há torcedor que não fale dela, nem que seja para fazer uma brincadeira.

Outro ponto que tem gerado grandes discussões pelo mundo é a bola da Copa. A Jabulani, feita pela patrocinadora oficial da Copa do Mundo 2010, a Adidas. Ela tem trazido transtorno a alguns times, que colocam a culpa de erros de passe e “frangos” do goleiro na bola usada em campo.

Pesquisadores da Universidade de Bath, Inglaterra, afirmam que realmente a Jabulani atinge maiores velocidades e faz mais curvas que a bola da Copa de 2006, a Teamgeist, por exemplo. Pois, a capa que a recobre tem pequenas depressões na superfície, assim como uma bola de golf, que precisa atingir grandes distâncias.

Como o mundo pode perceber, a anfitriã, África do Sul, recebe os mais de 250 mil pessoas e 15 mil jornalistas, acompanhada pela mocinha e a vilã. A vuvuzela e a Jabulani, respectivamente.

FONTE: Site da revista Veja

terça-feira, 22 de junho de 2010

Essas expectativas...

Não sei se elas me levam ao ápice ou ao buraco, ou talvez os dois ao mesmo tempo!

Esperar demais é não querer pouco, e saber que não merece menos que aquilo.
Esperar muito é ser mimada também. (?)
Esperar pouco é ser feliz se contentando com o muito que TALVEZ chegue.
Esperar menos pode significar humildade... ou pequenez.

Expectativas são boas, deveras.
Expectativas me tiram do chão e isso é delicioso de sentir.
Ruim é o tombo.
Mas do tombo se levanta. E ai?

Preciso aprender a lidar com as expectativas, fato.

sábado, 19 de junho de 2010

Uma história de amor

Desde sempre, minha família frequentou praia.
Desde sempre, todos curtiam esportes náuticos e apreciavam cada movimento dos barcos juntos a natureza.
Menos uma pessoa, minha mãe.
É, no começo ela gostava, até que quase se afogou e nunca mais quis entrar num barco.

Quando eu tinha uns 7 anos de idade, meu pai comprou um jet-ski, mas como qual quer filha casula e grudada na mãe, eu tinha medo de entrar num barco. (Ok, eu acho que nunca tinha contado isso pra alguém.)
Até que meu pai e meu irmão começaram a dar aquelas voltinhas comigo na beiradinha do mar, só com o motor ligado, sem acelerar, porque se isso acontecesse eram gritos garantidos!

Comecei a ficar mais amiga do mar.

Enquanto meu pai surfava Windsurf, eu ia deitada na prancha, na parte de trás. Só olhando aquele marzão lindo. (Que isso eu sei que sempre tive opinião formada. Ele sempre foi lindo demais.)Acompanhava meu irmão no robiquete também.
Os dois são formas de lazer aquático muito tranquilos, e considerados NADA radicais.
Fiz isso por um bom tempo!
Ai começou o prazer com jets, com barcos, lanchas e depois os esportes radicais.
Sempre admirei muito meu irmão por praticar wakeboard a tanto tempo e fazer tão bem.
Até que ele me convenceu a tentar.
Fui tentando e tentando... Em 4 dias estava em pé na prancha. 4 longos dias sob vento norte (o que deixa o mar muito revolto).


Ando de wakeboard vai fazer 7 anos. Sou loucamente apaixonada pela proximidade que o wake me coloca do mar. Pela sensação de liberdade que a imensidão em minha frente me trás.
O wake me trouxe mais paixão pelo oceano. Com ele eu busco novos mares, novos movimentos sobre ele e novas paisagens.

Estar em cima de um barco, tacar a prancha n'água de uma baía desconhecida, pular pra água e sentir aquele geladinho me purifica. Parece que preciso disso pra viver.
Parece que é isso que me faz viver.

Acho que é por essas e outras que tatuar "Ozean" (oceano, em alemão), será muito mais que uma representação.
É uma história de amor, e que não foi a primeira vista!

Beijos, até!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Um pescador e duas ou três gaivotas


Mais uma segunda-feira se passa, mas essa era de inverno.
Inverninho gostoso, com o sol brilhante sobre o mar.
O mar todo majestoso estava calmo feito flor.
Ele, o pescador, estava em meio a toda essa imensidão;
Sobre uma pedra;
Perto de uma canoa;
Na companhia forte e calada de duas ou três gaivotas.
Elas, muito mais que ele, esperaçosas pelo lanche da tarde.
Ele? Não se sabe. Mas a imagem de estresse não era.
Não havia como... Nem se assim fosse o maior de seus desejos!
Todo aquele mar, e tudo dele.
Tudo dele pelo menos naquelas horas.
Longas horas tarrafiando, longas horas esperançando.
E eu invejando. Invejando todo aquele mar que queria só pra mim.
Desejando toda aquela paz, só pra mim!

FOTO: Beira-mar Norte - 07/06/10, arquivo pessoal.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Não choro mais, mas as lágrimas ainda escorrem.
Estranho esse sentimento de impotência. Conquistar e não ter.
Existe coisa pior? Ah, deve existir... Mas no momento é uma coisa que me consome e me atormenta!
Já conquistei tanto mas quando me tiram um pedacinho só, me parece uma mão inteira.
Cansei de bater boca, bater pé, sussurrar ou me escabelar. Já vi que essas coisas nunca adiantaram nem vão. Aqui em casa o buraco é mais embaixo, bem mais embaixo.

Depois eu não quero reclamações, não quero ressentimentos. O aviso foi dado.

ufa, desabafei! Beijos

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Festa do Pinhão 2010

Pensei, pensei e pensei... Faço uma crítica a festa ou um elogio as companhias?
Meu lado jornalista resolveu falar mais alto.
Resolvi criticar, construtivamente, acredito eu.

De 26 de maio a 06 de junho acontece a 22ª Festa do Pinhão, em Lages, SC.
Festa tradicional da serra catarinense. A 22 anos a festa atrai turistas de todos os cantos do país p/ visitá-la e apreciar as comidas típicas da região.
Sim, 22 anos de experiência. 22 anos fazendo a mesma Festa.
Claro, todo ano ela ganha mais tradição, mais adeptos e com isso fica em maior proporção.
Esse ano, em especial, o prefeito economizou cerca de 1 milhão de reais para a construção de uma piscina pública. (Sim, uma piscina pública na serra. Lugar onde o auge do inverno atinge seus -7ºC.)

Talvez minha crítica não seja de base tão forte assim, só fui a Festa esse ano, mas sem dúvida alguma existe muita coisa a ser mudada.
Organização e revista de todos os visitantes são pequenos detalhes que se tornam básicos a partir do momento que entramos no parque.
A grandiosidade do Parque Conta Dinheiro é impressionante, mas é muito mal aproveitada. Muitas pessoas entraram no evento pulando os muros.
Muitos foram obrigados a comprar seus ingressos com cambistas se quisessem assistir ao Show do Luan Santana.
Lixeiras não existiam. O que era um mar de 60 mil pessoas, ao fim do show, virou um mar de copos plásticos.
Os policiais desatentos assistiam ao show ao em vez de apartar as brigas que ocorriam constantemente.

Bom, não quero me estender por aqui, só queria alertar, afinal, gosto é gosto e cada um exige o que quiser do local que frequenta. Eu quis mostrar alguns pontos falhos do que pra mim tinha a obrigação de ser certo e exato.

A propósito, e como sempre, a viagem foi melhor do que esperado.

Beijos e até mais!

FOTO: Arquivo pessoal

segunda-feira, 24 de maio de 2010

VEM!

Que pena os ventos nos ligarem um pouco tarde. O começo foi tão lindo, podia ter uma continuação linda também. Eu sei que eu e você sabemos que podíamos. Mas os outros falam demais, e nós escutamos demais também. Erramos. Todos erram. Podemos ter um recomeço. Eu sei que podemos.
Eu aperto o start aqui, e você aí... Quem sabe no meio desse jogo todo a gente se encontra de novo.
Quem sabe as estrelas querem.
Quem sabe a última vez já foi o start.
Quem sabe?
Me conta o que ta passando ai dentro que eu te mostro o melhor caminho.
Eu que te mostrarei, mas o caminho será de nós dois.
Vem comigo.

sábado, 22 de maio de 2010

19 primaveras


Aos 15 anos somos apresentadas a sociedade. Aos 18, podemos tirar a carteira de motorista, somos obrigados a votar, entramos na faculdade e ganhamos uma certa liberdade diante da vida. Liberdade limitada pelas finanças, caso não trabalhes e dependas dos teus pais, e liberdade com extrema responsabilidade, pelo fato de as coisas mais trágicas e as estatísticas mais cabeludas virem a partir dessa idade.
E aos 19? Bem, as pessoas normalmente dizem "Tá quase nos 20 em? Idade pra parar pra pensar..." Gente, 19 anos não tem nada de importante? Não vai mudar em nada? Eu já faço 19 tendo que pensar nos meus 20, que no caso é a idade de pensar, e pensar agora (aos 19) é uma preparação pros pensamentos de 20 primaveras? Ai que confusão.

Esse ano foi diferente. Comecei a comemoração antes e virei a noite pro meu aniversário.
Os amigos mais PRESENTES estavam PRESENTES e alguns deles me deram PRESENTES... hahaha! (Quanto significado para uma palavra só, em?!)
Whisky, champagne, cerveja e tequila. Só pra resumir.

Felicidade extrema. Extrema felicidade.

A importância que algumas pessoas têm em nossas vidas é inestimável, inigualável.
Minha vontade era de agradecer imensamente a todos que lá estavam. Agradecer de coração a quem em uma palavra me fez sentir lembrada. Agradecer a quem fez cartas e bilhetes lindos. Obrigada, e obrigada.

To emotiva hoje, desculpem a melacera... hahaha
Beijos até a próxima!

FOTO: Arquivo pessoal

domingo, 9 de maio de 2010

Mother's day


Acho meio clichê escrever sobre os Dia das Mães. Quando eu quero falar alguma coisa, seja sobre o que for ou quem, eu vou falar independente da data, ainda mais sobre a pessoa mais importante da minha vida! Fato.

Hoje, nesse famoso/clássico almoço de Dia das Mães fizemos um reencontro de família, e nele uma oração pré-almoço, com intenções, preces e desejos.
De mãos dadas 11 pessoas ficaram, 5 ou 6 se manifestaram enquanto os outros de olhos fechados estavam. Quando as primeiras palavras de "Ave Maria, mãe de Deus..." foram proclamadas pelos 11 algo me fez arrepiar dos pés a cabeça e passou pelos meus braços, que esticados estavam e me ligavam a um círculo de fé. Sei que alguém do lado de lá estava presente. Sei que aquele momento foi diferente pra mim e para eles também. No fim, todos estavam emocionados. Sem dizer palavra alguma, nos olhamos, largamos as mãos e 10 longos segundos se passaram em silêncio total.

Acreditando ou não em força superior, tivemos um dia maravilhoso ao lado de nossas mães!

Tenha fé, ela remove montanhas!

Beijos e Feliz Dia das Mães hoje, amanhã e sempre que choram, brigam, se alegram e esperneiam por nós!

FOTO: Arquivo pessoal (Eu e minha mãezinha linda)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Ansiedade por viver



Quero viver tudo ao mesmo tempo, não quero parar um segundo de sentir, de querer. Pode?
Parece que não. Parece que ser ansioso é ruim.

Comparo ansiedade com uma louca vontade de comer. Quando estamos com fome e NÃO PODEMOS comer naquele exato momento (em regimes, por exemplo), sentimos uma agonia, uma angustia, uma pressão por dentro, né? Sei lá.
Ansiedade, pra mim, é assim. Uma agonia maluca por dentro.
Ela não cessa, não cansa, não descansa.
Preciso aprender a lidar com ela. Mas como se faz isso? Só pelo fato de querer parar logo com a ansiedade, eu já fico ansiosa. É um ciclo vicioso.

Vejo que isso me atrapalha muito em alguns muitos sentidos.
Procuro me policiar, juro que procuro. Mas sou geminiana, intensa, curiosa e nervosa. Aí complica tudo né?

Certas coisas não fazem mais sentido pra mim. To procurando outros, outros sentidos, outros modos de vida.
Talvez a ansiedade fique junto com as coisas sem sentido, ou talvez eu não seja mais eu se perder essa ansiedade toda.
E ai? Aí é comigo.

Ser ansiosa talvez seja defeito ou então parte de uma personalidade.
Fica a dica.

Beijos

FOTO: Arquivo pessoal

domingo, 2 de maio de 2010

Um solzinho pra você também

O sol, hoje, me fez lembrar de coisas tão gostosas...
Aquela sensação boa de liberdade, leveza e bem estar. O sol me traz isso. Ele entra pela janela, invade meu quarto e me acorda. Sem dó nem piedade, danado! Mas eu gosto. Gosto de saber que tenho pela frente um dia lindo, que vai me renovar, que vai fazer com que as coisas ruins do dia anterior fiquem lá, no dia anterior. Que os cheiros que não trouxeram boas lembranças fujam com medo do calor do meu sol. Fujam com medo da verdade que ele traz!

Sol, seja bem-vindo. Venha sempre que puder, sempre que quiser, sempre que precisar! Sol, traz mais amor pra esses corações frios, traz mais leveza pros que temem, e mostra o quanto é bom arder os olhos com a tua presença.

Até amanhã sol, ou depois.

Beijos

quinta-feira, 15 de abril de 2010

e se amanhã não existir?

Vendo tantas tragédias, tantas mortes, tanta tristeza. E se amanhã o mundo acabar mesmo? Você consegue acreditar nisso? Assim, com um "boom" e tudo se vai?
Pra quê exemplos mais nítidos que esses atuais? As chuvas no Vale do Itajaí, Blumenau, Rio de Janeiro, Salvador. Os tremores na China, no Haiti. Fora outros que agora não me vem a memória.

É, de dezembro de 2009 até abril de 2010 já morreram quase 200 mil pessoas em catástrofes naturais. Acho que o "boom" não será necessário.
O mundo vai se desgenerando, assim como aquelas doenças que vão matando aos poucos, muitas vezes sem nem perceber, sem ninguém notar.

O caos está feito. As cidades já estão em alarme total. Mas as pessoas? Já notaram que amanhã pode não existir? O que você está fazendo pelo seu mundo?
Pare pra pensar!
Tem tanta gente inocente que mal sabe o uso da palavra, mas já vive intensamente seus primeiros aninhos e quer muito, muito viver num mundo tão ou melhor que o nosso.
Se você não quiser fazer por você, faça por eles!



Foto: Tulio Portela

domingo, 11 de abril de 2010

Todo sonho quando for a sua hora vai chegar

Precisamos acreditar nos sonhos que temos. Como muitos dizem "se você não acreditar em você mesmo, quem fará isso por você?" Pensar assim não é ser egocêntrico, pelo contrário, é confiar em si, é saber que és capaz e por isso continuar na luta.

Me vi na obrigação de falar sobre isso aqui.
Após presenciar mais de mil pessoas, que resistiram embaixo de chuva e vento sul, horas e horas. Elas acreditavam em si. Elas acreditavam que podiam mudar de vida seguindo seus sonhos e por isso resistiram bravamente. Nem todos, pra ser mais exata a maioria, atingiram o ápice, mas tentaram, tiveram o mérito de tentar.

Algumas pessoas surpreenderam! Não digo só sobre as vozes maravilhosas que escutei. Digo sobre a humildade, a fé. Gente que veio de todo canto do país... Rio de Janeiro, Macapá, São Paulo, Uberlandia, Minas Gerais, Salvador, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e até da Argentina.
Alguns disseram que só de estar alí, vendo o jurados e tirar uma foto na frente da placa do Ídolos já foi vencer. Sim, foi.
Foi vencer os seus limites. Eles estavam se testando.

Outros queriam apenas uma mão estendida, que lhe dissesse "continua na música, tenta de novo na próxima seleção". Queriam apenas esperança. É essa que não pode faltar. E pra eles, na realidade, nunca faltou.
A felicidade desenhava-se no olhar de cada um deles a cada palavra dos produtores. Agradeciam intensamente e incansávelmente a oportunidade, as dicas e o sorriso de boa sorte.

Saber que você pode participar ativamente do sonho de alguém é muito gratificante.
Além do intenso aprendizado!

Beijos, até a próxima!
Certas pessoas precisam chegar na tua vida para outras sumirem.
Certas coisas precisam deixar de existir para outras chegarem.
Certos momentos precisam acontecer para outros serem melhores.

domingo, 4 de abril de 2010

Essa noite

Vi você essa noite. Estavas ao lado da minha cama, olhando pela janela.
Vi você apenas como uma sombra, apenas o seu perfil, um perfil que eu nem conheço. Fechei os olhos rapidamente, na esperança que permanecesses ali. Ao mesmo tempo queria te ver pela primeira vez, não queria que você se afastasse.
Manti os olhos fechados, sei que ficasse comigo.
Em meus sonhos mais tranqüilos você surge. Talvez seja pelas fotos que já cansei de ver ou pelas lembranças que as reuniões de família nos trazem. Já sei das tuas manias e das tuas loucuras, mas ainda me falta o teu cheiro. Aquele cheiro que só a avó da gente deve ter.

Se fosse pra pedir que algo de um passado que eu não vivi voltasse atona, era você que eu queria vó Rosa.


Ah, Feliz Páscoa! Beijos

terça-feira, 30 de março de 2010

... e depois?

As vezes te quero por instantes, as vezes te quero pra sempre.
Sempre te quero por segundos, sempre te quero nunca.
Quero abraçar, fazer carinho e mostrar que do meu lado o teu mundo fica melhor.
Você quer o mesmo. Eu vejo que quer.
Mas não mostra, não assume. Talvez nem queira então?
Eu fico na espreita, olho de rabo de olho, finjo que não vejo.
Finjo que não sinto, finjo que não quero, que não desejo.
Te quero agora, amanhã também, mas depois eu não sei.
Que tal resolvermos tudo isso em uma noite e se o amanhã acontecer a gente resolve de novo e de novo? Pode ser assim por um tempo.
Por um tempo.
Não muito.
"Minha alma tem pressa". Tem amor.


(Alguns textos a gente deve tirar do fundo do armário, né?!) Beijos

segunda-feira, 29 de março de 2010

Faz falta

"Certas pessoas entram em nossas vidas não por acaso." Só vivendo isso pra entender. Todos já tiveram um amigo que foi obrigado a se distanciar, não por vontade, mas por forças maiores. Essas distâncias doem muito.
Não saber como estão, onde estão, se está bem, se chorou a noite ou se amanhã vai acordar sorrindo.
Sinto tanta falta de certos amigos... Ao mesmo tempo, quando se reencontram depois de meses ou anos, a felicidade é tão grande que distância parece ter valido a pena. Valeu pela felicidade em vê-lo sorrir e por aquele abraço maravilhoso que só dessa forma ele poderia ser dado. Só dessa forma ele teria tamanha intensidade.
Ai amigos distantes, vocês não sabem a falta que me fazem. (chorei)

beijos

domingo, 28 de março de 2010

Paciência

É tudo uma questão de paciência.
Ser paciente é um continuo exercício, pois você vai se aprimorando, vai se adaptando, e ficando mais CRAQUE, pra ser mais direta.
Alguns momentos em nossas vidas precisamos disso EXTREMAMENTE. Precisamos agarrar essa palavra com força. Sim, força. Ser paciente é ser forte também. É quase um dom, na minha humilde opinião.
A paciência amacia as pessoas. Há até quem admire pessoas pacientes. Há quem diga que é qualidade. Há que se atreva a dizer que é defeito.
Quem é você pra dizer o que é defeito ou qualidade? CADA UM CADA UM, já diz o nosso amigo do latim.
Mas eu recomendo: Pratique a paciência, você nunca sabe quando vai precisar.



... e tenho dito.

Foto: google imagens

quinta-feira, 25 de março de 2010

bem me quer

Andar de kart, saltar de para-queda, de bang-jump, e de asa-delta. Quero ver filme agarradinha, quero ver vários filmes de terror agarradinha (tenho medo). Quero poder comer docinho com banana sem pensar no amanhã. Quero saltar de wake sem cair um tombo fenomenal. Quero ler um livro por semana, quero devorá-los.
Quero estudar línguas em português, amo português. Quero fazer work experience. Barriloche é um dos lugares.
Vou conhecer a Polonia, e com muita sorte conhecer alguns primos.
Vou dar o Boa Noite do Jornal Nacional, mas antes vou avisar os gols do dia depois do Jornal do Almoço. Assessorar pessoas que admiro, assessorar pessoas que vão me trazer evolução e crescimento.
Vou descobrir, afinal, se ser inocente é bom ou ruim.
Vou aprender a ver o mundo com os olhos de um gato. Quero fazer de tudo. Andar de kite, de snowboard, e tentar o kite-snow (porque nao?)!
Quero muito mais coisas.
Quero alguém que queira tudo isso junto comigo também. Quero minha família eternizada, se não for pra vida toda, quero no coração. (Opa, já consegui alguma coisa então.)
Quero assistir a gravação de um filme em Hollywood, de preferência, carros, lutas e afins. Ação, quero ação na minha vida!
Quero que a minha cidade deixe de ser uma ponte de shows... Existem tantos que ainda quero ver.
Quero muito mais coisas, mas não cabe aqui.
Eles mal cabem em mim.

segunda-feira, 15 de março de 2010

A volta...

O olhos vão se cruzar quando dobrarem os corredores.
Vão se aproximar muito mais pelo cheiro do que pelos braços.
Ele vai te abraçar, contornar teu corpo como quem contorna um delicado pássaro,
com medo de apertar, mas com o desejo de amar.
Vocês não vão se beijar nesse momento, não há necessidade.
Você vai perguntar como foram os últimos meses, e ele, como se não tivesse
escutado nada, vai te calar dizendo que está com saudade.
Irás sorrir manhoso.
Irás arrumar o cabelo que escorreu pelo rosto quando a vergonha
te encontrou. Ele vai segurar teu queixo, passar os dedos pelas covinhas e
te tirar o fôlego com um beijo louco de saudade, louco de paixão e de ternura.



de encomenda... hahaha
beijos

segunda-feira, 8 de março de 2010

Vida de gato


Devia ser equilibrada como um gato, que desfila por entre fios de nylon sem resbalar com um só pelo. Devia ser delicada como um gato, que gira o mundo sem que ninguém notasse seus marcantes passos. Eu poderia ser como um gato que ama à quem quer, sem medo das consequências.
Como um gato, eu poderia ser indiferente para quem é indiferente comigo.
Poderia deitar ao lado de quem precisa só pelo fato de lhe fazer companhia, virar-lhe as costas e, talvez, nunca mais aparecer. Poderia olhar fundo no olho de alguém sem a promessa da vida, sem o temor do futuro e sem ler seus pensamentos.
Queria ser como um gato, que vai e volta de onde quer e que por onde passa é lembrado, seja com ódio ou com muito amor. Queria ser como ele, que quando vai embora deixa um pedacinho de si com cada um que amou, que sofreu ou que apenas viveu.
Ser um gato é um trabalho árduo de prática constante.
Queria ser, mas não sou.
Talvez assim seja melhor, ou pior.

sábado, 6 de março de 2010

Modinha

Assistindo novela, Big Brother Brasil ou telejornais...
Alguém mais reparou que passaram a falar de Blog muito mais que antes? Não gosto dessas histórias de modinha, não. Ou a pessoa tem porque gosta e sabe o que quer com aquilo, ou não tem.
Ok, me senti quadrada agora. Mas é engraçado... A seis meses atrás as pessoas falavam "blog? coisa antiga, gente que não tem o que fazer e quer achar que escreve alguma coisa".
Sim, eu sempre me queimei com isso, apesar de nas primeiras semanas de "blog obrigatório" na faculdade eu não curtir muito essa idéia.
Agora confesso: Não consigo mais pensar e não escrever, sentir e não descrever, desejar e não querer mostrar esse desejo em linhas.

Pensem o que quiser sobre blog, sobre o meu ou sobre o "Sonhos de Luciana".
Se a modinha ajudá-lo em forma de incentivo e você começar a escrever, ótimo.
Não custa se modelar e jogar o quadrado fora.

beijos

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Lua

Sentada na areia da praia, beirando os pés na marola do mar, acompanhando o crepúsculo do dia junto como as aves que retornam a seus ninhos.
Uma senhora chega até mim e diz que a lua que está alí é pra me vigiar, como o beija-flor que namora um hibisco, e que por esse motivo eu deveria a ela fazer um pedido.
O pedido foi feito.
Agora a cada lua de crepúsculo que vejo, o pedido se intensifica, a vontade aumenta e o desejo muito mais.
Quando vem do coração, tudo se transforma!

Beijo

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Tempestades

Pois é, mais uma vez a água toma conta da Ilha da Magia e do continente. As pessoas ficam pasmas com a força que cada vez mais a natureza mostra ter.
A beleza dessas tempestades me deixa extasiada. O vento que corta as águas e remexe as árvores, os relâmpagos e trovoadas que a cada descarga de energia merecem uma foto de tão majestosos que descem a Terra.
Precisava dizer isso!
Beijo, até próxima.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Alone

Gosto de estar sozinha. A sensação de responsabilidade me instiga a novos pensamentos, novos dilemas. Gosto! Mas cansa. Fico sozinha 2 dias, mas com a cia dos meus amigos pelo período da manhã e a sábia e marcante presença da minha cachorrinha na parte térreo da casa.
A gente se descobre, se inventa e se reinveta nessas horas! Por isso, horas sagradas. Precisamos delas pelo menos uma vez na semana, para coisas fora de eixo adentrarem-se novamente.

Hoje foi rápido, só pra não dizerem que os fantasmas tomam conta desse blog.
Isso, jamais.

Beijo

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

As coisas ainda estão em lento processo no pscico, mas aos poucos tomam as redias. To aqui pra provar que sou capaz de tudo, mas no tempo certo. Afrontar-me talvez seja a melhor solução para me fazer arriscar e ir além, e talvez seja a melhor solução para deixar-me longe de ti. Pelo sim e pelo não, eu prefiro a afronta, aquela das borboletas na barriga e do braço que me envolve em meio a momentos inesperados. Esses dos inesperados enfraquecem meus joelhos e calam a minha mente, e nessa hora é só meu coração quem fala. Pelo sim e pelo não, prefiro meu coração quieto, ele não costuma acertar a mira, muito menos a mente, mas ela pelo menos acerta os passos, muito pelo qual eu me sinto extremamente grata.

Escrever sem ter direção certa me deixa confusa.
Mil palavras debulham sobre minha cabeça, loucas pra correr pros meus dedos, mas como as redias estão sendo tomadas lentamente, aos poucos, as palavras pouco se encaixam, pouco se dividem e pouco se multiplicam.
Prometo declarações e posts melhores, é só uma questão de ferrugem, mas a polida está vindo a passos largos! beijos