terça-feira, 8 de junho de 2010

Um pescador e duas ou três gaivotas


Mais uma segunda-feira se passa, mas essa era de inverno.
Inverninho gostoso, com o sol brilhante sobre o mar.
O mar todo majestoso estava calmo feito flor.
Ele, o pescador, estava em meio a toda essa imensidão;
Sobre uma pedra;
Perto de uma canoa;
Na companhia forte e calada de duas ou três gaivotas.
Elas, muito mais que ele, esperaçosas pelo lanche da tarde.
Ele? Não se sabe. Mas a imagem de estresse não era.
Não havia como... Nem se assim fosse o maior de seus desejos!
Todo aquele mar, e tudo dele.
Tudo dele pelo menos naquelas horas.
Longas horas tarrafiando, longas horas esperançando.
E eu invejando. Invejando todo aquele mar que queria só pra mim.
Desejando toda aquela paz, só pra mim!

FOTO: Beira-mar Norte - 07/06/10, arquivo pessoal.

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