terça-feira, 3 de agosto de 2010

"Evolução" das mídias

Na década de 30, o rádio era a atração principal dentre uma família. Era para ele que as pessoas se reuniam e se entre olhavam indagando tal fato questionado por algum locutor. Acredito que a partir do rádio que as pessoas passaram a ser mais criativas, pois, viam-se na obrigação de imaginar como estava o alagamento transmitido ao vivo na rádio ou imaginar como eram as casas dos personagens nas radionovelas. Avanço? Sim. Até o fim do texto você vai ver que esse foi o meio de comunicação que proporcionava maiores avanços mentais entre os homens.

Na década de 50 chega a TV. Poucas pessoas tinham. Normalmente um dos familiares mais ricos, e esse convidava a todos para assistir um jogo de futebol, por exemplo. Minha mãe conta que esses momentos eram complicados, pois, ela por ser pequena tinha dificuldade de enchergar a tela, de tanta gente curiosa que invadia a casa do fulano.
Em um certo tempo aquela falta de cor cansou alguns, aquilo colocava-lhes limite no que parecia já ilimitado. Os criativos resolveram colocar papel selofane nas telas. Isso fazia com que pelo menos algumas coisas ficassem em cor real. As pessoas passam a ser dominadas por ela. E um objeto que até então reunia a família em uma sala, hoje, é objeto indispensável em pelo menos maioria dos cômodos da casa.
INDIVIDUALIDADE; SOLIDÃO; FALTA DE DIÁLOGO. = Tudo que aconteceu após a década de 50.

Chega a década de 90, e com ela a geração dos computadores! Agora, esse meio atinge quase que especificamente os jovens. Os pais ficam intrigados para saber o que afinal entretem tanto seus filhos. Essa discussão vira tema de inumeras reportagens na TV, impresso e afins. Agora, a distância criada não é só de corpos (aqueles afastados pela escolha de canais diferentes), mas também de pensamentos. Os jovens estão ligados a centenas de pessoas através de uma outra tela, uma que o leva em segundos ao seu amigo que mora em Los Angeles, por exemplo.
Mas aí houve um problema. A satisfação dos jovens em estar na internet, jogando ou conversando com amigos, ficou maior do que estar praticando um esporte, ou sair pra jantar com a família. Sim, virou vício. Os estudos começam a ficar de lado, os amigos reais se afastam, resta-lhes somente os virtuais, e que logo somem, pois, tudo isso é muito vago e obsoleto.
DEPRESSÃO = A palavra que não define APENAS a década de 90, mas sonda e ronda grande parte dos brasileiros hoje em dia.

Esse foi o tema de uma matéria na revista Veja a poucos dias. Você concorda?
Será que os jovens estão tão ilimitados assim que não conseguem enxergar que estão ficando doentes?
Fica a dúvida, fica a dica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário