terça-feira, 28 de setembro de 2010

A chave

Eu acho que todo ser humano age assim.
É só você esquecer de algo que ele reaparece. De sentimentos à objetos.
EVERING IS SO.
Vou comparar uma chave de carro com um amor antigo:
Perder a chave do carro é entrar em desespero, na certa. Fazer a família toda se mobilizar em prol disso. Ninguém vai achá-la. "O gato comeu", só pode. Pobre gatinho. "Reza pra São Longuinho", já diz a mãe aos berros.

É, a chave some por uns dias... O carro fica parado por uns dias.

O sentimento quis se perder. Sumiu. Tudo ao seu alcance foi feito, porém sem retornos. Parece que toda aquela fantasia passou como num passe de mágica, sumiu dentro da cartola do coelho. E você ficou como o carro. Estagnado.
Mas depois a vida seguiu, você usou o carro do pai, do irmão e tudo ficou bem. Assim como sempre foi. Assim como sempre deveria ter sido.

Acharam a chaveeeee. A pessoa reaparece.
Foi passe de mágica de novo.
Ambas reapareceram do nada.

É só não procurar pra achar, ou como diz Mario Quintana: "O segredo é não correr atrás das borboletas..."

Nenhum comentário:

Postar um comentário