terça-feira, 28 de setembro de 2010

A chave

Eu acho que todo ser humano age assim.
É só você esquecer de algo que ele reaparece. De sentimentos à objetos.
EVERING IS SO.
Vou comparar uma chave de carro com um amor antigo:
Perder a chave do carro é entrar em desespero, na certa. Fazer a família toda se mobilizar em prol disso. Ninguém vai achá-la. "O gato comeu", só pode. Pobre gatinho. "Reza pra São Longuinho", já diz a mãe aos berros.

É, a chave some por uns dias... O carro fica parado por uns dias.

O sentimento quis se perder. Sumiu. Tudo ao seu alcance foi feito, porém sem retornos. Parece que toda aquela fantasia passou como num passe de mágica, sumiu dentro da cartola do coelho. E você ficou como o carro. Estagnado.
Mas depois a vida seguiu, você usou o carro do pai, do irmão e tudo ficou bem. Assim como sempre foi. Assim como sempre deveria ter sido.

Acharam a chaveeeee. A pessoa reaparece.
Foi passe de mágica de novo.
Ambas reapareceram do nada.

É só não procurar pra achar, ou como diz Mario Quintana: "O segredo é não correr atrás das borboletas..."

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Era pra ser assim

Eles foram amigos a 15 anos atrás.
Uma amizade talvez não tão forte ao ponto de perdurar, mas se reencontraram.
Reencontro cheio de olhares. Não mais como os de 15 anos, e sim com as marcas do presente de ambos.
Ambos com histórias de vida remexidas por fortes temporais.

As músicas que ele cantava no canto do bar pareciam ser direcionadas a ela.
E as roupas que ela usava pareciam ser para provocar ele.
O affer estava acontecendo, mas não tinha quem desse o primeiro passo.
Houve idas e vidas, e outras pessoas por esse meio.

Reecontraram-se novamente.
Mas dessa vez eram as bocas que se sentiam atraídas, e não os olhares.
Os corpos já se desejavam e a mente já não respondia pelos seus atos.

Tudo aconteceu como se existisse a mesma sintonia da juventude.
Tudo aconteceu porque era assim que tinha que acontecer.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Então vou sem medo agora

Parei de ter medo.
Medo de rejeição, medo de pai, medo de mãe, medo da aula, medo do estágio, medo de amor e medo de frio.
Eram muitos medos para uma pessoa só.
Medo bobo do que vão pensar, de como agir, de como ser. Foram minutos de falta de personalidade, certamente.
Medo natural sobre o que pai e mãe vão pensar sobre os sonhos e desejos.
O medo da faculdade. Dessa vida de gente grande, mas de uma gente que aparentemente não é tão responsável, mas precisa pensar no futuro.
Esse estágio que não chegava nunca, mas quando veio, foi da melhor forma.
O amor que hoje traz paz, antes trazia temor.
E o frio, que foi tão intenso que fui obrigada a aprender a lidar, talvez até a gostar.
Isso refletia claramente na minha vida, e agora, se reflete também.
Se reflete na felicidade que vem de dentro pra fora, do amor que vem de fora pra dentro.

Todo mundo diz que errar é humano, então vou sem medo agora.
Mas eu confesso: não foi fácil assim. Foi algum tempo.
Talvez 1 ou 2 anos.
E eu recomendo: ousadia, adrenalina e paixão.
Porque para esses o medo é fichinha.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sorria, meu bem!


Qual a dificuldade de um sorriso?
Movimentar 73 músculos custa muito? É, talvez algumas calorias...
Mas o que sabe-se é que pessoas que sorriem mais vivem mais seguras e com maior sensação de bem estar.

Hoje em dia, uma mulher que sorri "do nada" pode parecer vulgar ou oferecida, ou um homem sorrir em uma foto é porque se acha O lindão.
Sociedade clichê essa em que vivemos, em? É o sorriso que desarma esses corações tão frios que nos cercam, gente!!
"Devemos ser a diferença que queremos ver", e aí quem sabe, as pessoas se contagiam.
Assim como você é educado e são com você, o mesmo deve-se ao sorriso.

Um sorriso verdadeiro (detalhe importante que esqueci de mencionar) abre portas, alegra a vida das pessoas e encanta quem te cerca.
Pessoas de poucos sorrisos parecem que vivem reprimidas pelo mundo.

Sorria não só com os dentes, mas com o coração.
Garanto, seu retorno será imediato!
Comece um final de semana diferente... Sorria mais, leve a vida simplesmente!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

3 amigas

Em uma conversa, 3 amigas discutem relacionamentos.
Uma delas "põe pilha".
Diz: "Isso amiga, continua, casa, constitúa uma família..."
A outra, diz: "Calma, pés no chão. Respira, é só euforia. Momento".
Atrás de quem a terceira amiga deve ir?

Deve haver um modo de equilibrar a opinião das duas, né?
Talvez seja pelo momento que ambas vivam.
Uma respira um grande romance, enquanto a outra vive um momento confuso, em que ninguém a faz brilhar os olhos. Desiludida, talvez.
A outra, apaixonada deveras.

Quando estamos apaixonados desejamos o mesmo para o outro. Enquanto quando estamos sós, desejamos ao outro felicidade SIM, but, opinamos com sensatez, verdade. Talvez uma opinião de coração frio até.
Porém, a 3ª menina não quer saber de ficar no chão. Quer voar. Voar alto.

Se fosse eu, pediria que a 3ª mantivesse os pés no chão, pois voar alto demais acarreta em tombos grandes demais, muitas vezes demorados para se superar. Mas que viva intensamente o MOMENTO. A euforia não pode atrapalhar o dia-a-dia, nem o desenrrolar do relacionamento.

E você, recomendaria voar ou "enraizar" a 3ª?

Sua resposta dependerá da temperatura do seu coração.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Deliciosas borboletas


Ser mulher é carregar um fardo de ser o gênero complicado. E ser geminiana ainda por cima?
É, carrego dois pesos. Carrego duas alegrias também.
A satisfação de ser mulher, dos privilégios, dos conceitos e da construção de vida e moral.
Ser geminiana, me faz ser uma pessoa sem limites pra comunicação, e isso é a minha meta na profissão.
Porém, em sentimentos, essas duas coisas juntas são muito confusas.
Adoro sentir as borboletas na barriga, mas o homem precisa me fazer sentir essas borboletas todos os dias... Se não, perde a graça. Perde o charme. Não existe conquista. Não existe desafio e nem medos.
Gosto do medo de saber o que tem por vir, do gosto de desafios a burlar.
Não to falando que quero sentir borboletas mesmo estando casada a 25 anos. Sei que nem sempre isso é possível. Mas são as borboletas que trazem a ansiedade. É a ansiedade que traz a vontade. É vontade que carrega o desejo. Deu pra entender?

Depois da conquista. Aí sim eu sei que sou sua. Aí sim eu sei que és meu.
Acho isso extremamente necessário, e a partir do momento que as borboletas viram lagartas e fogem da minha barriga, quer dizer que o encanto acabou. Agora só existe indiferença e vazio.

Hoje sinto borboletas. To fazendo com que elas perdurem. A "projeção é de um ser totalmente perfeito" ainda... Ela vai acabar "e você passa a enxergar de verdade a pessoa". Eu acho que comecei enchergando a verdade, e depois que as borboletas vieram.
Costumo ser precipitada/ansiosa, mas isso é mútuo, e isso me acalma.

Por fim, eu to bem. Só que "ninguém sabe o que faz botãozinho ligar e iniciar uma nova projeção".