segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Então vou sem medo agora

Parei de ter medo.
Medo de rejeição, medo de pai, medo de mãe, medo da aula, medo do estágio, medo de amor e medo de frio.
Eram muitos medos para uma pessoa só.
Medo bobo do que vão pensar, de como agir, de como ser. Foram minutos de falta de personalidade, certamente.
Medo natural sobre o que pai e mãe vão pensar sobre os sonhos e desejos.
O medo da faculdade. Dessa vida de gente grande, mas de uma gente que aparentemente não é tão responsável, mas precisa pensar no futuro.
Esse estágio que não chegava nunca, mas quando veio, foi da melhor forma.
O amor que hoje traz paz, antes trazia temor.
E o frio, que foi tão intenso que fui obrigada a aprender a lidar, talvez até a gostar.
Isso refletia claramente na minha vida, e agora, se reflete também.
Se reflete na felicidade que vem de dentro pra fora, do amor que vem de fora pra dentro.

Todo mundo diz que errar é humano, então vou sem medo agora.
Mas eu confesso: não foi fácil assim. Foi algum tempo.
Talvez 1 ou 2 anos.
E eu recomendo: ousadia, adrenalina e paixão.
Porque para esses o medo é fichinha.

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