domingo, 26 de junho de 2011

Era só uma propaganda


A gente ainda se emociona com as mesmas coisas? O que apertava seu coração ontem, continua apertando hoje? E amanhã?
Somos tão vulneráveis às opiniões alheias, às propagandas de televisão, às modinhas. Mas o que põe o seu amor em movimento? É o novo e diferente, ou o seu amor ainda é clichê? Daqueles que quer só andar de mãos dadas e sentar no banquinho de madeira sendo envolvida por um abraço gostoso pra falar do mar e da lua. Clichê ou romance? Romance é clichê? Romance é antigo? É antigo ser romântico? Nossa! Em pensar que todas essas perguntas partiram da frase de uma propaganda de perfume que martelou na minha cabeça.
Princípios, valores, amores e vontades. A gente ainda precisa das mesmas coisas? Sabemos aonde queremos chegar? É meta ou objetivo? Eu quero ou eu preciso?
Todas essas manias e manhas são necessárias?
Queria não ter esse monte de incógnitas no reflexo dos meus olhos, só isso.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Perfumes


Lembro de momentos pelo cheiro que eles deixam, pelo cheiro que eles trazem.
Bom é passar a mão no rosto e sentir de novo aquele cheirinho. Vem tudo na cabeça. Vem em partes. As partes selecionadas e que mais me agradaram. Na realidade, muitas me agradam, mas no momento, as in love passam como filme. Tento imaginar as cenas como terceira pessoa, como alguém de fora que assiste o lance. Devia ser lindo. É lindo.
Eu podia comprar um frasco só pra mim desse cheiro, mas prefiro sentir no momento, porque fora dele perde o contexto. Perde a graça.
Será que o cheiro vem do frasco ou é do jogo pele-com-pele?
Explicar ao certo eu não sei. Eu só sinto.
Nem sempre as coisas que se sente, se entende!