sábado, 19 de junho de 2010

Uma história de amor

Desde sempre, minha família frequentou praia.
Desde sempre, todos curtiam esportes náuticos e apreciavam cada movimento dos barcos juntos a natureza.
Menos uma pessoa, minha mãe.
É, no começo ela gostava, até que quase se afogou e nunca mais quis entrar num barco.

Quando eu tinha uns 7 anos de idade, meu pai comprou um jet-ski, mas como qual quer filha casula e grudada na mãe, eu tinha medo de entrar num barco. (Ok, eu acho que nunca tinha contado isso pra alguém.)
Até que meu pai e meu irmão começaram a dar aquelas voltinhas comigo na beiradinha do mar, só com o motor ligado, sem acelerar, porque se isso acontecesse eram gritos garantidos!

Comecei a ficar mais amiga do mar.

Enquanto meu pai surfava Windsurf, eu ia deitada na prancha, na parte de trás. Só olhando aquele marzão lindo. (Que isso eu sei que sempre tive opinião formada. Ele sempre foi lindo demais.)Acompanhava meu irmão no robiquete também.
Os dois são formas de lazer aquático muito tranquilos, e considerados NADA radicais.
Fiz isso por um bom tempo!
Ai começou o prazer com jets, com barcos, lanchas e depois os esportes radicais.
Sempre admirei muito meu irmão por praticar wakeboard a tanto tempo e fazer tão bem.
Até que ele me convenceu a tentar.
Fui tentando e tentando... Em 4 dias estava em pé na prancha. 4 longos dias sob vento norte (o que deixa o mar muito revolto).


Ando de wakeboard vai fazer 7 anos. Sou loucamente apaixonada pela proximidade que o wake me coloca do mar. Pela sensação de liberdade que a imensidão em minha frente me trás.
O wake me trouxe mais paixão pelo oceano. Com ele eu busco novos mares, novos movimentos sobre ele e novas paisagens.

Estar em cima de um barco, tacar a prancha n'água de uma baía desconhecida, pular pra água e sentir aquele geladinho me purifica. Parece que preciso disso pra viver.
Parece que é isso que me faz viver.

Acho que é por essas e outras que tatuar "Ozean" (oceano, em alemão), será muito mais que uma representação.
É uma história de amor, e que não foi a primeira vista!

Beijos, até!

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