domingo, 15 de agosto de 2010

A busca

Agoniada. Trancada 4 dias em casa por força maior.
Fui pra sacada da casa, em busca de algo bonito. Algo que me trouxesse paz!
Moro na "cidade grande" rodeada de prédios, outdoors, casas e estradas.
Escuto buzinas, roncos de motores e sirenes dia e noite, mas hoje... Hoje o dia estava maravilhoso.
Algo que qualquer foto mal tirada ficaria com luz perfeita.

Resolvi reparar e preservar em meus olhos apenas o que de belo me cerca.
As poucas árvores que balançavam cm o forte vendo leste.
Os pássaros que planavam ao vento, pouco mexiam as asas os sapecos, só queriam folga hoje.
O mar estava calmo e brilhante, como se entendesse a serenidade que um bom domingo merece.
As plantinhas dos vasos da minha mãe, todas viradas pro lado do sol. Uma mais boba que a outra, se mostrando pro astro rei.
Minha gatinha estava rolando no telhado quentinho da vizinha, faceira como só ela.
Essa era a paz que eu procurava.
A paz estava no sol, a paz de todos estava no bem que a natureza traz.

Que o bem esteja com você por toda essa semana.
Beijos

terça-feira, 10 de agosto de 2010

affer

Ela não consegue tirar os olhos dos olhos dele.
Ele não disfarça, passa as mãos no cabelo como se ficasse sem jeito ao vê-la.
Ela não pára de sorrir. Viu algo de muito valioso por trás daquele sorriso.
Ele já disse que tem interesse, e ela já mostrou que é recíproca.
Essa brincadeira tá tão gostosa que a impressão que dá é que não vai acabar.
Até o final de semana fica longo, afinal, esses charminhos só acontecem durante a semana.
Ela está feliz e ele também. É isso que basta, não é?

sábado, 7 de agosto de 2010

Leve! Como a tempos não me sentia...
Não sei se devo isso a umas gotinhas milagrosas, às energias positivas que recebo toda as sexta-feiras das mãos de pessoas que sabem o que fazem, ou se realmente o mundo conspira ao meu favor.
Abri mão das coisas vazias. Agora a qualidade é a que faz total diferença.
Resolvi simplificar as coisas.
Sem neuras, sem desequilibrios, sem stress.

O mundo gira ao meu ritmo agora, e não eu ao ritmo dele.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

"Evolução" das mídias

Na década de 30, o rádio era a atração principal dentre uma família. Era para ele que as pessoas se reuniam e se entre olhavam indagando tal fato questionado por algum locutor. Acredito que a partir do rádio que as pessoas passaram a ser mais criativas, pois, viam-se na obrigação de imaginar como estava o alagamento transmitido ao vivo na rádio ou imaginar como eram as casas dos personagens nas radionovelas. Avanço? Sim. Até o fim do texto você vai ver que esse foi o meio de comunicação que proporcionava maiores avanços mentais entre os homens.

Na década de 50 chega a TV. Poucas pessoas tinham. Normalmente um dos familiares mais ricos, e esse convidava a todos para assistir um jogo de futebol, por exemplo. Minha mãe conta que esses momentos eram complicados, pois, ela por ser pequena tinha dificuldade de enchergar a tela, de tanta gente curiosa que invadia a casa do fulano.
Em um certo tempo aquela falta de cor cansou alguns, aquilo colocava-lhes limite no que parecia já ilimitado. Os criativos resolveram colocar papel selofane nas telas. Isso fazia com que pelo menos algumas coisas ficassem em cor real. As pessoas passam a ser dominadas por ela. E um objeto que até então reunia a família em uma sala, hoje, é objeto indispensável em pelo menos maioria dos cômodos da casa.
INDIVIDUALIDADE; SOLIDÃO; FALTA DE DIÁLOGO. = Tudo que aconteceu após a década de 50.

Chega a década de 90, e com ela a geração dos computadores! Agora, esse meio atinge quase que especificamente os jovens. Os pais ficam intrigados para saber o que afinal entretem tanto seus filhos. Essa discussão vira tema de inumeras reportagens na TV, impresso e afins. Agora, a distância criada não é só de corpos (aqueles afastados pela escolha de canais diferentes), mas também de pensamentos. Os jovens estão ligados a centenas de pessoas através de uma outra tela, uma que o leva em segundos ao seu amigo que mora em Los Angeles, por exemplo.
Mas aí houve um problema. A satisfação dos jovens em estar na internet, jogando ou conversando com amigos, ficou maior do que estar praticando um esporte, ou sair pra jantar com a família. Sim, virou vício. Os estudos começam a ficar de lado, os amigos reais se afastam, resta-lhes somente os virtuais, e que logo somem, pois, tudo isso é muito vago e obsoleto.
DEPRESSÃO = A palavra que não define APENAS a década de 90, mas sonda e ronda grande parte dos brasileiros hoje em dia.

Esse foi o tema de uma matéria na revista Veja a poucos dias. Você concorda?
Será que os jovens estão tão ilimitados assim que não conseguem enxergar que estão ficando doentes?
Fica a dúvida, fica a dica.