segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Insistência


Ta aí uma palavra que eu não sou muito "fã".
É, não consigo ser assim. Só as vezes, mas tipo, muito as vezes.
Para eu querer o peso dessa palavra nos meus dias, preciso querer muito.
Mas muito mesmo.
Não há muitas coisas nessa vida que eu queria muito, logo, não sou insistente na maior parte dos meus dias.
Agora, quando decido ser...
Acho que redireciono todas as minhas vontades, as minhas ideias, as minhas forças e minha alma para aquilo.
Talvez eu seja chata quando quero algo, mas acredite, eu quero e eu consigo.

Só adianto uma coisa: eu quero, quero muito algo nesse momento!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Mania do amanhã


Chega sexta-feira e eu estou cansada como nunca! Essa distância do meu trabalho em relação a minha casa é significativamente massante.
Minhas oscilações de humor tem se mostrado mais constantes do que o normal.
Ora eu olho os outros 459 mil carros que saem no mesmo horário que eu e penso "Poxa, eu não sou a única a batalhar desde cedo"/"Não fui a única a dormir só 6 horas"/Não sou a única que faz trajetos malucos em busca de um caminho sem filas nessa Ilha".
Ora eu tenho vontade de jogar tudo pro alto "Porque eu não pego um emprego perto de casa?"/"Porque eu não foi de ônibus e gasto só passes, ao em vez de 70% do meu salário em gasolina?"/Porque eu não largo isso e penso apenas no meu TCC e que Deus me ajude a pagar as contas que já fiz?".
É, todas as perguntas pairam minha mente todos os dias. Ora sim, ora não, mas pairam.
Tô muito feliz com a mudança, de ter passado por esse processo junto de uma empresa tão grande aqui no Sul do Brasil. Tô feliz por participar de uma equipe que já me fez crescer muito e que com certeza me fará mais ainda.
Mas é só o profissional que basta? Acho que até um tempo eu aguento isso, e depois?
EU-E-ESSA-MANIA-DE-PENSAR-NO-AMANHÃ!
11 meses extremamente marcantes na minha vida. 11 meses de intenso, muito intenso, aprendizado.
Ok, escrevendo tudo isso e chego a conclusão que tenho muito mais prós do que contras. Mas "se meus joelhos não doessem mais"... Sabe?
É costume, Karin, só costume!

domingo, 6 de novembro de 2011

Eu tô realmente feliz

Sentada num canto, fora do ar talvez, parei para observar (adoro fazer isso).
Vi tantas mudanças nas pessoas que me cercam que confesso ter me assustado...
Acredito que mesmo as diferenças tendo sido signifcativas poucos tenham notado. O convívio nos torna cômodos - muito cômodos - e acostumados com a aparencia do outro mesmo acontecendo grandes mudanças. Por chegar tarde naquele nicho, percebi grandes mudanças. Adaptações, crescimento, evolução, regressão e florescimento! Cabelos curtos, compridos, gordinhos, magrinhos, fortes, fracos, fashions e bregas. Argumentadores, conscientes, instigantes, agoniantes, criativos e suportáveis.
E eu me sinto estagnada. Pelo menos fisicamente. Talvez um quilos e uns centímetros a menos de cabelos, e só!
Mas daí um amigo me lembrou que talvez outras pessoas também estejam notando diferenças nos outros, e em mim eles notaram algo interno. Algo que ultrapassa os míseros centímetros, ou os grandes quilinhos.
Amadureci, fortaleci e cresci. Ano totalmente profissional que só tem me concedido alegrias. Muitas alegrias.
Tudo que sempre pedi a Deus foi poder ajudar os outros da maneira que melhor me couber, e ver as minhas palavras atingindo o meu objetivo é uma emoção gigantesca. Algo que invade a minha alma com toda força pronta pra fazer escorrer uma lágrima pelo rosto. Pronta para abrir a boca e junto gritar intensamente de alegria e alívio.
O medo com certeza pairou meu sono constantes vezes, mas preferi fingir que nao o vi, que o ouvia. Parece que deu certo.
Eu tô feliz, eu tô realmente feliz.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O portão

Então sai de trás desse portão, chega mais perto.
Me explica tudo que eu não estou conseguindo entender sozinha.
Sai de trás desse portão, mas sai com teu coração na mão.
Abre ele todinho pra mim que eu prometo fazer dele o meu melhor amigo.
Prometo que carinho, compreensão e felicidade serão os combustíveis diários dele.
Afasta esse portão e me diz o que ainda tem escondido dentro de ti.
Vem pro lado de cá do portão que eu te ensino a chegar em um lugar que o medo e a insegurança não conseguem agir.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Pois agora...


E se eu começar dizendo que hoje em dia está muito difícil falar de mim, falar do que sinto, falar do que sou? E mais difícil ainda é admitir isso tudo pra mim, pode acreditar!
Talvez eu tenha me formatado dentro desses nove meses no "novo" emprego em algo que eu não queria, mas que eu me acostumei e passei a gostar. Bom. Bom pra minha vida profissional, mas talvez não para esse blog. Sempre apostei (não apostar em público, apostar em tema) em algo que vinha de dentro, mas bem do fundo e me tornava diferente por saber expor. Hoje não posso mais dizer que me encaixo nisso.
Não sei se eu não sou mais a mesma e talvez o que fazia sentido antes, simplesmente, não faz agora. Ou se eu fiquei fria para certas coisas.
Talvez sim, talvez não.
Eu só sei que falar sobre o que está se passando no meu lado profissional, hoje em dia, é muito mais fácil do que sobre o emocional, como assim podem ver.

Não, eu não estou feliz com isso.

Queria poder falar o quanto gosto, o quanto espero, o quanto quero cuidar! O quanto penso todas as noites, o quanto zelo, o quanto me calo pra te ouvir.
Queria falar o quanto te quero como antes.
(E será que eu não me apaixonei pelo antes e estou em busca do antes vivendo o agora?) Eu só queria poder escrever sobre tudo isso com mais clareza do que essas meras palavras tentam explicar.
Quem sabe essas coisas que não estão claras pra mim, e por isso eu não saiba expor.
Mas a minha sede por escrever tem sido tanta que venho aqui jorrar minha ansiedade sem medo, na espera de que uma corrente transcorra por minhas mãos e algo que não parece tão fluente na mente passe para os dedos!

Isso tudo é só porque te quero bem, tão bem!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Pra mim e pra você


Engraçada essa vontade de te virar pra mim e dizer "como tais lindo hoje" e ganhar aquele mega abraço de antes de tudo. De antes da gente. Não que eu me arrependesse de "tudo", eu só não queria que as coisas mudassem. Mas é como pedir que anoiteça e que continue claro, ou pedir salgado com gosto de doce. São coisas que não acontecem. Tudo aconteceu como tinha que acontecer. Bom pra você que passou a enchergar as coisas melhor. Bom pra mim que senti um valor que há tempos não sabia que ainda era visto por alguém. Eu só queria aquele afeto de irmãozinhos de novo, mas eu sei que nada disso volta. Então eu falo em meus pensamentos as coisas que queria que você ouvisse na esperança que sintas. Sei exatamente de todos os teus defeitos e qualidades, e muito mais, sei quando precisas de uma palavra. Pensando bem... eu só quero que o dia termine bem, pra mim e pra você!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Apertadinho


Peito apertadinho há uns 2 dias. O que é eu não sei, mas está me angustiando isso. Talvez a correria do trabalho, talvez a falta de um cafuné, talvez uns medos, uns arrependimentos, umas vontades... Coisas reprimidas por pura estupidez e outras por muita lucidez. Quem sabe isso passa logo, ou melhor, espero que passe logo. Esse apertinho é doloroso pra quem sente. Antes eu pudesse chorar e esses nós desaparecessem, mas não, nem isso tá dando ultimamente. Ele só dói, e só.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Quase um diário de bordo

Antes de começar a ler, comece a escutar a música a baixo:


Toda vez que escutava You and Your Heart (Jack Johnson) me dava uma vontade louca de por o pé na estrada e seguir sem rumo. Parando nos lugares que queria, ficando o tempo que desse na telha e aprendendo com meus próprios medos.
Fiz isso no último sábado, acompanhada de uma amiga que talvez me conheça mais que minha mãe, enfrentamos 148 km. Parece pouco, eu sei, mas não foi. Não para primeira vez enfrentando uma serra "sozinha", e para um lugar que eu não ia há pelo menos 5 anos.
Sai de casa nervosa, vestida de jeca (nós fomos a uma festa junina) e ainda esqueci metade das coisas que tinha planejado. Busquei minha amiga e voltei em casa para pegar os pertences esquecidos. Meus pais que outrora esbravejavam, agora viam que eu não desistiria da novidade de subir a serra até Angelina às 19h daquele dia, e finalmente me desejaram "uma boa viagem". Melhor, pelo menos agora eu estava saindo de casa apenas vestida de jeca. Pedi a benção do Cara lá de cima e fomos rumo Norte, seguindo um amigo que subia aqueles montes achando que tanto eu quanto ele estávamos num carrinho 2.0. Coitado!

Até aí tudo bem, quer dizer, bem mesmo se eu estivesse em cima de um quadricículo quando chegamos na estrada de terra. A começar pelas curvas que me trouxeram um leve enjôo. PS: Que diacho um cristão precisava fazer tanta curva pra uma estrada em? Chegamos a conclusão que ele só podia estar correndo atrás de uma cobra quando a fez. Que caminho sinuoso.
Continuando: Para voltar lá de novo só com um bom motivo, não tenhas dúvidas. Mas enjôos a parte, foi tudo muito legal.

A volta foi bem mais proveitosa. Vimos coisas que às 20h simplesmente sumiram daquele lugar, e às 10h se mostravam tão majestosas que pareciam implorar alguns cliques.
Final feliz, festa boa e volta melhor ainda.
Restaram dores nos ombros de tanta tensão ao volante, um carro sujo de lama, uma bota mais ainda e a emocionante memória da minha primeira viagem sozinha.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Cadê o Manuel...


Algo irrita mais que a indecisão de saber se pode ou não falar? Se pode ou não tomar uma atitude? No momento, pra mim, não! Antes eu sentia total liberdade, agora me vejo numa encruzilhada. Sem saber como agir, com o coração na boca e as mãos entre as pernas. Bobeira, eu sei, pior-que-eu-sei. Mas é inevitável, ou melhor, é involuntário.
E é sempre assim, sempre igual, e sempre diferente.
Manual de instruções, cadê você?

domingo, 26 de junho de 2011

Era só uma propaganda


A gente ainda se emociona com as mesmas coisas? O que apertava seu coração ontem, continua apertando hoje? E amanhã?
Somos tão vulneráveis às opiniões alheias, às propagandas de televisão, às modinhas. Mas o que põe o seu amor em movimento? É o novo e diferente, ou o seu amor ainda é clichê? Daqueles que quer só andar de mãos dadas e sentar no banquinho de madeira sendo envolvida por um abraço gostoso pra falar do mar e da lua. Clichê ou romance? Romance é clichê? Romance é antigo? É antigo ser romântico? Nossa! Em pensar que todas essas perguntas partiram da frase de uma propaganda de perfume que martelou na minha cabeça.
Princípios, valores, amores e vontades. A gente ainda precisa das mesmas coisas? Sabemos aonde queremos chegar? É meta ou objetivo? Eu quero ou eu preciso?
Todas essas manias e manhas são necessárias?
Queria não ter esse monte de incógnitas no reflexo dos meus olhos, só isso.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Perfumes


Lembro de momentos pelo cheiro que eles deixam, pelo cheiro que eles trazem.
Bom é passar a mão no rosto e sentir de novo aquele cheirinho. Vem tudo na cabeça. Vem em partes. As partes selecionadas e que mais me agradaram. Na realidade, muitas me agradam, mas no momento, as in love passam como filme. Tento imaginar as cenas como terceira pessoa, como alguém de fora que assiste o lance. Devia ser lindo. É lindo.
Eu podia comprar um frasco só pra mim desse cheiro, mas prefiro sentir no momento, porque fora dele perde o contexto. Perde a graça.
Será que o cheiro vem do frasco ou é do jogo pele-com-pele?
Explicar ao certo eu não sei. Eu só sinto.
Nem sempre as coisas que se sente, se entende!

domingo, 29 de maio de 2011

e só!


Já conheci muita gente, gostei de alguns garotos. Mas depois de você os outros são os outros. Ninguém pode acreditar na gente separado! Eu tenho mil amigos mas você foi o meu melhor namorado. Procuro evitar comparações entre flores e declarações. Eu tento te esquecer! A minha vida continua mas é certo que eu seria sempre sua. Quem pode me entender? Depois de você, os outros são os outros e só!

Os Outros - Kid Abelha

domingo, 22 de maio de 2011

É mais que isso


Um abraço não é só um ato de esticar dois membros superiores do corpo, e flexioná-los entorno de outro. Não, isso pode ser no máximo um cumprimento.
Abraço mesmo vem de dentro pra fora. Vem da saudade, da falta que pessoa faz, da alegria que ela te traz e do carinho que você sente por ela.

Uma vez me disseram que existe um abraço certo, um jeito que transmite melhor o que você quer passar. Ele deve ser feito de um jeito que o teu coração encoste no coração do outro, dessa forma, os braços se encaixam nos ombros um do outro e aí sim teriam a troca desejada do carinho supostamente solicitado. E quem duvida?
Acredito que vindo do coração, qualquer abraço é bom. Vindo de uma pessoa especial com certeza é muito mais.

Eu abraço as pessoas da forma que eu gostaria de ser abraçada, e quando posso ficar mais um tempinho naquele aconchego, eu penso coisas boas, com a intenção que elas sejam sentidas pelo outro. Se dá certo eu não sei. Só sei que hoje eu completo 2 décadas de vida, e nada mais justo que falar de uma das coisas que mais gosto na vida: um abraço!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Geminha


Nada como um mundo duro, de pessoas desconhecidas e rotina pesada para te fazer crescer.
Até disso precisa-se tirar algo de bom.
Cresci e talvez tenha passado do ponto.
Diziam que eu era gema mole demais. Que falava sim pra todo mundo e fazia tudo por todos. Até em tratamento já quiseram me colocar.
De tanto que falaram, eu mudei.
Agora, alguns reclamam (vai entender?).

Não é porque eu não babo todo dia que o meu carinho não vá crescer todo dia por você, tá?
Eu tenho meus dias de gema mole ainda... E daquelas bem amarelinhas, que só falta deitar no teu colo pedindo um carinho.
É só aprender a ler os meus sinais.
Boba, criei sinais. Boa sorte pra quem tentar descobri-los.
Ps: Não entenda como máscara, apenas como proteção.
Agradecida.

domingo, 20 de março de 2011

fechada para balanço...


Calma, eu tenho motivos para tamanha distância!

Tenho encontrado respostas para grandes perguntas, e talvez (ou com certeza) agindo para solucioná-las (falei que esse ano seria d-i-f-e-r-e-n-t-e).
Tenho visto que certas portas devem ser fechadas, e fechadas por toda a eternidade. Quando paro pra pensar na balança na vida, vejo que coisas negativas passavam por essa porta sem a minha licença. Fechei-as. Não há volta.
Algumas janelas também me preocupam, pois casa em que as janelas não permitem a luz do sol seguem frias na maioria dos dias. Não quero frio. Eu nem gosto muito de frio. Então prefiro construir paredes no lugar das janelas. Melhor só do que mal "iluminado", já dizia o outro.

Porta, janela, porta, janela. Janela e porta. Posso tirar o telhado para que o sol entre de uma vez?

sábado, 22 de janeiro de 2011

É só o Cubatão


A chuva cai de forma já esperada, mas as pessoas parecem nunca acreditar que uma nova enchente possa acontecer. Não acreditam que tudo pode se repetir.
Não é justo tudo isso com esse povo tantas e tantas vezes.
A chuva cai. As pessoas saem desesperadas de onde então para suas casas na expectativa de salvar algum móvel. As ruas enchem tanto de carros quanto de água.
Talvez muitas delas nem cheguem perto desses móveis e fiquem imóveis vendo tudo passar. Novamente está boiando feito papel tudo que foi reconstruído.
Novo desespero. Novas noites sem dormir. Novos dias de trabalho para tudo recomeçar.
E quando amanhã a chuva novamente cair o desespero recomeçará e móveis como papel boiarão.
Mas eles não desistem de tudo que construíram naquela cidade. Eles voltam a rotina, retomam as rédeas de suas vidas e tomam conta de tudo de novo.
Esse povo é forte. Deve ser por isso que é tão admirado pelo lado de fora daqui.
Esse povo é guerreiro sem guerra. É forte sem arma. E o maior rival deles não é um batalhão, é só o Cubatão.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Feliz 2011


O número de abraços nesse réveillon foi significativamente menor, porém muito intensos.
Tão intensos que consigo acreditar que todos os votos foram realmente de coração. E que todas as mudanças do último mês de 2010 serão os necessários para fazer de 2011 um ano melhor.
Tem gente que acredita em ano par, ano ímpar e nas diferenças que eles causam sobre a lua e seu signo.
Eu prefiro acreditar nas felicitações a mim desejadas, e que todas as mudanças não foram em vão.
Está por vir um ótimo 2011.

Seja bem-vindo!