segunda-feira, 26 de julho de 2010

Festa do Colono 2010

Antônio Carlos demonstrou, mais uma vez, a força de sua agricultura, na XXXIII Festa do Colono. Suas simples tobatas transformaram-se. Assim como a abóbora que vira charrete na história da Cinderela, as máquinas viraram lindas “alegorias verduríficas”, que ao fim do desfile, entram em discussão por um júri. É escolhida a mais bonita, e aí chega o momento da meia noite entre as verduras. A hora em que tudo pode ser comercializado e as belas alegorias voltam a ser simples tobatas. O fruto de muito trabalho, o objeto de muitos dias debaixo de sol, foi naquele dia o que colheu e o que expôs, o que vendeu e o que encantou.
O contraste dos loiros fios de cabelo e as verdes folhas de couve era majestoso. A cor forte das cenouras lembravam as bochechas vermelhas de timidez dos colonos.
Por instantes, se todo o som fosse desligado, o movimento de carros fosse ignorado e as barracas fossem de palha, voltaríamos ao século passado daquela pacata cidade.
Os instantes acabaram. A cidade realmente impressionou na organização, em público e humildade. A tradição fala mais alto dentre aquele povo. Os valores são outros, e estes estão marcados em seus rostos.
Quem pode prestigiar essa festa saiu de lá impressionado, e com toda certeza, sabendo o valor da lavoura de cada dia.

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