sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Cheio de penas

Uma pena estarmos em momentos tão diferentes da vida. Entrei nessa sabendo das consequências, mas resolvi apostar, aliás, como tudo que faço. (se eu apostasse dinheiro, já teria perdido rios). Tava tudo muito bom para ambos, mas um sempre tem que gostar mais, e o escolhido dessa vez foi eu. Uma pena ter que negar a tudo isso, apesar de saber que já devia ter negado há muito tempo. Uma pena ter que me afastar das coisas para ver se tudo aqui dentro volta para eixos, mas é necessário. A gente sabe. Uma pena estarmos em momentos tão diferentes da vida, uma pena.

domingo, 9 de setembro de 2012

Ausência de definições

De repente vi que não tinha nada que pudesse definir. Alguns sentimentos bobos, de insegurança talvez possam ajudar, mas nada define. A começar que nada aqui está escrito em referência a você. E eu sempre fui de escrever sobre. Eu não sei dizer se isso é positivo. A ausência de saber o que dizer me preocupa, ao mesmo tempo eu sei que não precisamos dizer nada. Tudo flui. A ausência de saber o que dizer me alivia, porque pode ser que não seja nada. Mas espera. Já são alguns meses. Talvez o quarto maior período pra mim. Agora vou dizer que "talvez não seja nada"? Eu sei que preciso parar com isso. Só estou estendendo um término que já tem data e talvez até hora para acontecer. Mas tá difícil. É muito difícil ver sempre e resistir a tudo. Todo o calor, toda pele, toda sintonia. Enfim, é pra se permitir ou para se respeitar? Dá pra escolher? Onde eu aperto para pular essa parte e ir direto pro "Li e concordo"?