domingo, 17 de fevereiro de 2013

Fifi, meu amor

E no Dia dos Gatos (sabe-se lá se é verdade), deixo aqui registrado meu amor por esse bichano tão enigmático.

Já perdi a conta de quantas vezes briguei com alguém por culpa do preconceito que os gatos levam nas costas há séculos, literalmente. Perdi a conta das vezes que ri de gente que acha que gato preto dá azar. Perdi a conta de quantas vezes as pessoas entraram na minha casa e correram de medo dos gatos. Coitadas. Pobre delas. Não recrimino quem tem medo, só não admito preconceito e maus-tratos.

Há cinco anos Deus me abençoou com a Fifi, a gatinha mais manhosa, meiga, delicada e companheira que já tive. É quem muitas vezes me acorda pra ir trabalhar, me recebe quando chego tarde em casa, me assiste tomar banho e me arranha dos pés a cabeça brincando de esconder pela casa. Fora o ciúme dos livros e do notebook. Sim, gatos também são fiéis, do jeito deles, claro, mas sem dúvida alguma estão em um páreo duro com os cães nos quesitos fidelidade, companheirismo e carinho. Bem, quem conhece a Fifi, sabe do que eu to falando! Viva!


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Felicidade + intuição



A quarta-feira de cinzas mais colorida que eu já vi. Não sei direito explicar essa "vontade de viver" que devaga dentro de mim, eu apenas sinto e a deixo fluir.

Será que uma notícia é capaz de florir tanta felicidade assim? Pior que o medo do tombo está junto. Sabe aquela felicidade em que o pé fica atrás mesmo sem querer? É bem dela que estou me referindo.

Ontem escutei algo sobre deixar a intuição bater e voltar. Voltar e fazer valer. Arrisco assim tão de repente? Eu tenho uma mania tão grande de pensar demais que estou quase querendo assumir outra postura. É, talvez seja essa da intuição mesmo. To pensando. Pensando.

Felicidade, quero que fiques, fiques por aqui e não me largue nunca mais, sua-linda. Enquanto a você, intuição, pode continuar dando seus pitacos, eu prometo que passo a pensar com mais carinho em você.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Um amor de luto

Acho que estava de luto, e só notei isso agora que ele passou. Fiquei dias sem entender porque não tinha vontade de sair, de ver gente, de me arrumar e de vir trabalhar. Fiquei dias querendo só ver minha família. Eu queria um colo, mas não entendia porquê. Queria colo 24h por dia. O mesmo colo que ganhei há quase cinco anos atrás, quando algo do tipo me surpreendeu.

Eu me entreguei, talvez não plenamente, mas me entreguei. Por certo tempo tive reciprocidade, por outro nada em troca. Amor não devia ser assim. Devia ser uma via de mão-dupla. É vai-e-vem. Nunca um poderia ir sem o outro vir. Mas quem disse que Deus escreve certo por linhas tortas estava muito certo. Depois de quase dois meses sem entender esse meu distanciamento do mundo, vejo que estava de luto.

Lutei por algo e não consegui conquistar, fiquei em luto, e agora acordei para levantar e lutar novamente. É difícil esse primeiro passo, é difícil ver tudo de novo e saber que não será como o passado. Porém, prefiro acreditar que o futuro me reserva algo bom, algo que não me fará mais entrar em luto, e eu farei de tudo para que esse luto não volte. Adeus, luto.