quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Fazer o bem sem olhar a quem

Hoje fiz uma coisa que a alguns anos era um objetivo após completar 18 anos. Fiz uma coisa que muitos, se não todos os possíveis, deveriam fazer.
FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM.
Já experimentou dessa fruta? Preciso lhes dizer que melhor gosto não há, e mais, ela vem acompanhada de um prazer imenso de dever cumprido.
Tem algum amigo, parente, vizinho, conhecido ou colega internado em um hospital? Já viu a tristeza que se passa lá dentro? Pois é... Muitos podem dizer que NÃO. Não, porque não gostam desse ambiente, é muito triste e você sai extremamente perplexo com as circunstâncias que o mundo te coloca. OPA! Como eu to dizendo isso? Por que eu penso isso, é lógico. Quem que ao se deparar com tamanhas tristezas, sairia rindo? É, mas não é por isso que eu deixo de visitar quem precisa, ou deixo de fazer minha parte por achar que "vou passar mal", "não consigo ver sangue" ou "vou desmaiar". As pessoas que estão nos hospitais dariam "um dedo" por esse "passar mal" da gente. Dormem todas as noites pensando se o amanhã existirá, pensando se ainda irão ver o ente querido ou se estarão alí pra ver seu filho, prestes a nascer, chegar.
E nós? Nós estamos aqui, sadios o suficiente para alegrar o coração desse próximo, porém ESTÁTICOS.
Talvez a real culpa desse medo que cerca a nossa sociedade, seja das más explicações sobre o assunto. Da falta de geração de movimento em prol deste. Pois quando alguém precisa realmente de um orgão, ou de um sangue específico, precisa recorrer a emissoras de televisão ou estampar seus rostos em carros, IMPLORANDO para que algum doador compatível reverta os destinos de suas vidas.
Hoje pela manhã, fiz minha parte. Passei por uma triagem de perguntas. Perguntas muito simples para plena segurança minha e do meu receptor. E em 5 minutos doei 450ml de vida.

DOE SANGUE, DOE VIDA.
DOE ORGÃOS, DOE ESPERANÇA.



FOTO: VIVOPELAVIDA

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