Seria um PRO-blema ou um PRE-blema?

Ai ai... Antes de dormir a gente sempre pensa coisas atoa, ou sobre o nosso dia né? É. Eu pelo menos sou assim. Parei e pensei um pouco no meu dia e vi que ele tinha sido leve, contente e harmonioso. UÉ?! Porque tão bom assim? Fazia tempo que isso não acontecia. Ok, como essas coisas não são frequentes, parei mais uma vez e refleti o porque disso para tentar fazer o próximo igualzinho, ou então muito parecido... Quem não quer?

Poxa. P R O B L E M A. Essa era a palavra. Eu tenho a mania de sofrer por antecipação (como uma bela geminiana). Analisei, analisei e analisei de novo... Teria algum sentido o prefixo "pro" na palvra "problema"? (iiiiih, viagei né?)
Fui até ao dicionário em busca da resposta para essa reflexão. Não é nenhum Aurélio, mas é um Silveira Bueno, vai!

Problema: Questão matemática. Proposta para ser solucionada; dúvida; obstáculo; proposta duvidosa; aquilo que é difícil explicar ou resolver.

Bem, essa resposta não adiantou na minha reflexão. Porém, entrarei aqui com um PROBLEMA: explicar a minha reflexão para quem esteja afim de entender.
PRO = idéia de pós, depois (pelo menos é isso que tenho aprendido nas aulas de Teoria da Comunicação, com a sonorização das palavras)
PRE = antes.

Então porque a gente sofre por antecipação com os PREBLEMAS (ia dizer "os problemas que estão por vir, mas resolvi adaptar a palavra a minha explicação)?

A realidade é a seguinte: Ser humano quando não tem com o que se encomodar, arranja. Assim, simples assim!

Beijos e bom resto de semana.

Casamento comunitário

No último domingo, 21 de setembro, foi celebrado o Casamento Comunitário no centro de Florianópolis. O evento reuniu 506 casais de baixa renda, que sonhavam na união matrimonial. Uns sonhavam a pouco tempo, como o caso de uma jovem de 16 anos e seu, agora, marido de 19 anos. Outros já estavam juntos a 41 anos e foram acompanhados de seus netos realizar um sonho que além deles, era do restante da família também.
A cerimônia teve ótima organização. A Associação de Amigos da Cidadania Catarinense (AACC), não deixou a desejar em nenhum ponto. No salão do Clube 12 de agosto tinha 6 estúdios de fotografia, com direito a foto com taça de champagne e corte do bolo. Tapete vermelho, flores, música ao vivo, encaminhamento de identidades e certificado do cartório. (Teve gente que perdeu o certificado lá mesmo. Será que foi arrependimento? ai ai). Tudo como os conformes. Sem que nenhum dos casais tivesse que entrar com alguma ajuda de custo. A Faculdade Estácio de Sá também deu o seu apoio. Levou como voluntários alguns estudantes de Jornalismo, para fotografar esse momento tão especial e esperado. Outras instituições também tiveram sua parte no voluntariado.

Fui uma das fotógrafas desse grande evento. Agradeço a experiência e parabenizo a organização do projeto.

Olhares

Hoje tive um dia corrido. Fui ao centro duas vezes por um equívoco de terceiros, mas tudo bem. Na segunda vez que estava passando pela ponte Colombo Salles, entrando no Continente, vi a Hercílio Luz a partir de outros olhares.
Minha sempre e sempre adorada paisagem. E como de costume, viagei em pensamentos ao olhá-la. Acabei ficando com imagens focadas em fotos. Vi cenas que alí eu faria um albúm de deixar queixos cairem. Nessa mistura de céu, mar, ponte, trânsito e pessoas, vi rostos, cores e expressões que não tinha parado pra reparar ainda. Estranhos que sentam lado a lado, dividem dos mesmos patrimônios públicos, dos mesmos patrimônios particulares e as vezes, talvez, não se sabe... das mesmas vontades.

Olhe sua vida de outro modo também. Com certeza verás coisas que poucos veem, e isso sem dúvidas te mostrará outros caminhos de vida.

Beijos

Dia Mundial Sem Carro

Ontem, no jornal do meio dia avisaram que hoje seria o Dia Mudial Sem Carro.

Quando acordei as 7h da manhã de hoje, percebi que estava chovendo, chovendo um bocado, eu diria. Peguei meu ônibus "diário" para ir à faculdade e o mesmo não estava lotado, as ruas por onde passo sempre estavam intrasitáveis COMO SEMPRE.
Na faculdade nada de novo a ser comentado, no jornal que assisti pela manhã, nada de novo sobre o dia de hoje também. Mas ao chegar para o almoço me deparo cm o Mário Motta falando que HOJE É O DIA MUNDIAL SEM CARRO.
Sem nem precisar abrir a boca para reclamar de algo, minha mãe já se revolta: "Que absurdo, em vez de eles avisarem isso a semana inteira, divulgarem e motivarem. Não, os únicos avisos que dão são esses.". Não tiro a razão dela. Onde está aquela famosa RESPONSABILIDADE SOCIAL das emprensas pelo Meio Ambiente? Ah tá, esqueceram em casa já que para ir até seus serviços eles não pegam ônibus.

Pus no Google "Dia Mundial Sem Carro" e apareceram 809 resultados na pesquisa de notícias. Li alguns e a maioria dizia. "Em cidade TAL o Dia Sem Carro não pode ocorrer devido a chuva", "Na cidade TAL os ônibus não são suficientes para atender uma demanda tão grande da população".

É, país de terceiro mundo é assim. O meio ambiente sempre fica em segundo plano. Por isso: TERCEIRO MUNDO!

Mulher

Em uma reunião de 8 mulheres, todas entre 18 à 20 anos. Rolava bolo, salgados, chá, suco e refrigerante. Fotos, novidades, fofocas, risos e meras conclusões.

Mulheres quando se reunem sem a presença de homens por perto... Bom! Acho que qual quer palavra que eu diga agora não causará surpresa ou espanto. HAHAHA
É complicado para mim, mulher e de 18 anos, concluir que somos sim bisbilhoteiras, faladeiras, consumistas, comilonas e fofoqueiras. Dispenso opinião de quem quer que seja teimando em provar o contrário. Talvez por sermos mais indiscretas, todas essas características fiquem tão a mostra, mas já virou fato cultural, já virou parte do "charme feminino". Estranha é a que não foi "configurada" desta maneira no seu crescimento.

Nessas horas, não importa cor ou seja lá o que for... Sendo mulher? É essa a realidade!

Seja bem-vida Primavera! Beijos

Aspas

"Errar é humano, mas persistir no erro é burrice.". Quem disse isso mesmo? Ah, também não tô sabendo. Mas essa frase acabou de vir acalhar. Errar é uma atitude momentânea, na minha opinião. Claro, tudo se torna momento. Mas o erro em si, é uma atitude mal pensada, um pensamento que vem atona e insisti em ter que ser verbalizado naquela hora. Ai ocorre o erro. Pensar, pensar, pensar e pensar... Tudo bem. Não precisa sentar ai do lado e parar pra fazer isso AGORA. Mas atitudes mal pensadas podem ter grandes consequências. "Apressado come cru e quente.". Entenda como quiser, mas faz sentido.

Outros ainda dizem "Você quer ser feliz ou ter razão?". E eu fico na dúvida. Talvez pra ser feliz, não se precise pensar muito. Agir por instinto parece tão mais fácil, tão mais prazeroso. Parece ter gosto de descoberta, de violação.
A razão.
A razão parece ser para as pessoas com mais experincência de vida. Para os que tem um compromisso com uma sociedade que deverá cobrá-lo e dele cobrar juros inafiansáveis.

É, cada um tem pra si o qué define como ERRO, BURRICE, FELICIDADE E RAZÃO. As minhas definições ainda estão em estágio de formação, ou quem sabe RE-configuração? Pode ser. E a sua?

Beijinhos e bom domingo.

Hoje o dia passava e não rendia. Não estava entendo porque. Não to entendo, pra ser sincera. Parece que falta alguma coisa. Alguma coisa que, com exatidão, não sei dizer o que é.
Sabe quando tudo, tudo, tudo parece nos eixos? É, tudo está. Mas falta ainda uma peça.
Ai caramba...
ps: medo :(

"O medo... o medo... medo é bom, ruim é o medo de ter medo!" Pedro Bial

Lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre?

Pela manhã, uma música insistia na mente e tornava em sair pela boca. Cheguei em casa, e a música continuou à persistir.
Parei um pouco pra pensar sobre o que escreveria hoje no Blog e a música tornou a mente, de novo... de novo e de novo. "Chega, você venceu. É sobre você que vou escrever." Fui num site de músicas buscar pela letra na integra. Demorei até acertar o maldito nome (sou péssima pra guardar essas coisas). Até que de repente, "não mais que de repente", uma luz do céu se abriu e o nome surgiu: "Mudaram as estações".

Mudaram as estações
nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Tá tudo assim, tão diferente

Se lembra quando a gente
chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
sem saber
que o pra sempre
sempre acaba

Mas nada vai conseguir mudar
o que ficou
Quando penso em alguém
só penso em você
E aí, então, estamos bem

Mesmo com tantos motivos
pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar,
agora tanto faz...
Estamos indo de volta pra casa.

Comecei a cantar. A voz estremeceu e uma lágrima escorreu. Quando cantarolei: "MAS NADA VAI CONSEGUIR MUDAR O QUE FICOU", caí em mim. Sabia do que se tratava. Minha amada turma de Terceirão, 312. E a voz estremeceu de novo e as lágrimas aumentaram. É, já sei o que foi. Foi a falta que me faz, o bem que me fazia, a alegria que me rodiava. Era muito bom saber em quem confiar, era muito bom saber de qual modo agir, pois alí eu tinha chão. Não foi 1 ano apenas. Foi crescimento continuo em 14 anos de vida. Vida que me faz falta, vida que eu viveria de novo 10 vezes se possível. Espero que todos estejam bem, pois o bem que eles me faziam, ninguém mais faz.



Beijos e ótima semana.

"Neblinou"

Era fim da semana, 28/08.
Acordei pela aurora do dia e me deparei com uma cena um tanto confusa.
O dia não amanheceu, as luzes dos postes não se apagaram e os raios de sol custavam a invadir as janelas de casa.
Procurei enchergar os ônibus passarem na rua e o úivo dos cães, mas nem eles pareciam ter acordado nesse dia.
Névoa contínua cobria a capital e seus arredores.
Paisagem inovadora para a Ilha.
Acostumados a acordar todas as manhãs e deparar-se com os raios de sol dificultando o caminho até a chegada da ponte e lá, por cima dela, admirar a Hercílio Luz.
O dia amanheceu apagado.
O corpo sismava em não querer levantar da cama.
Os olhos custaram para abrir nesse dia.
Mas a população encarou de peito aberto, esperando um raiar lindo nas próximas horas.
Equívoco.
Era 10:40hs e a neblina insistia em perseguir aquela sexta-feira.

Karin Barros

FOTO 1: CLICRBS
FOTO 2: KARIN BARROS

Amizade

Na noite de segunda-feira, passou o filme Aquamarine, na Tela Quente. Fiquei vendo o filme sem a menor das intenções... Simplesmente porque meu computador não estava funcionando e o sono teimava em não vir.
A história do filme era em torno de duas meninas, crianças, que moravam próximas e por isso tinham contínua convivência. Consideravam-se melhores amigas.
Certo dia a mãe de uma das meninas foi aprovada em um concurso de grande remuneração, mas tal posição faria com que ela e sua filha mudassem de estado.
Em um dos últimos dias que as meninas estavam juntas, descobriram uma Sereia dentro de uma piscina, ela teria vindo com uma forte enchurracada ocasionada na noite anterior. A Sereia era linda, como toda sereia deve ser, mas tinha uma missão: encontrar o AMOR em 3 dias, pois seu pai não acreditava na existência dele e por isso não admitia que suas filhas nao se casassem com quem ele escolhesse.
As meninas, em um trabalho árduo, fizeram com que a Sereia Aquamarine tivesse um relacionamento com um dos meninos mais lindos do lugar em que moravam. A Sereia conheceu o amor, mas seu amado, por ser um mero mortal, sabia que o que sentia nao poderia, ainda, ser definido como AMOR e não proferiu as palavras certas dentro do prazo à bela sereia. Seu pai, dono dos mares, raivoso com a situação que sua filha insistia em ficar, fez com que ela voltasse ao mar. Aquamarine não queria. E as meninas, agora suas amigas, também não queriam que ela fosse embora. Uma grande tempestade se abriu, céus e mares se mostraram revoltosos. Foi quando as meninas se jogaram ao mar para tentar segurar Aquamarine à terra, mas Aqua resolveu não isistir e disse que precisava ir. As meninas, em forma de demonstração pelos 3 dias de descobertas que passaram, proferiram as palavras... NÓS TE AMAMOS AQUA. Em imediato, pelo rosto da sereia correu uma lágrima, e o Deus dos Mares acalmou toda a tempestade.
Aqua viu que tinha encontrado o amor. Não necessariamente o amor de homem e mulher, mas o amor da AMIZADE. A Sereia voltou ao fundo do oceano com a promessa cumprida.
As meninas vivenciaram suas últimas horas juntas, rindo, contando fofocas e relembrando tudo de bom que tinham passado naquele lugar e prometeram nunca se separar apesar das distâncias.

Vivenciei 4 anos de vida com uma amiga incoparável e hoje sinto muita falta dela. Ao ver o filme lembrei em detalhes de como ela é, de todos os momentos engraçados que já vivemos. A história mostra-se um tanto infatil, mas se for olhar pelo lado de "vida" dele? Nos remete muitas coisas boas...
Saudades Karol, te amo muito.

beijos e boa semana