Foi uma semana e esqueceram de me avisar!

Segunda-feira eu entrei na faculdade, tava muito perdida, não sabia se aquele era o caminho e se alí minha vida tomaria diferentes rumos. Rumos dos quais eu zelava por muito e muito tempo.
Terça-feira foi a páscoa, meu aniversário e os das minhas melhores amigas! Tudo junto, eu acho! E o enterro de pessoas muito queridas na minha vida. Os opostos, na minha vida, costumam acontecer assim, juntos!
Quarta-feira chegou gelando todos os dedos dos meus pés. Foi a quarta mais longa e fria dos meus 18 anos! Quase não fui a praia, curti algumas nigths e ri sem parar por esse dia.
Quinta-feira fui no médico, ao shopping, vi as amigas, briguei com algumas pessoas e assisti mais filmes que o normal, e antes de dormir me reconciliei com todos.
Sexta-feira foi o dia que chegou mais de mansinho. Foi quando eu fui pra praia pela primeira vez no ano pra pegar um sol, solzinho! Aquele que só serviu pra esquentar os dedos que tinham gelado na quarta!
Sábado as nigths começaram a ficar mais bonitas. As pessoas ficaram mais morenas, as roupas muito mais coloridas e os sorrisos pareciam muito mais felizes.
Domingo foi Natal! Um pouco depois foi o Reveillon! A família se reuniu, trocamos presentes, rimos e tomamos champagne! Bem-vindo 2010!

Viu como passou rápido? Meu ano foi basicamente isso. CORRERIA! Foi uma semana ou um ano? Esqueceram de me avisar...

“Mudaram as estações, nada mudou, mas eu sei que alguma coisa aconteceu, ta tudo assim tão diferente!”

O tempo ta passando e algumas coisas estão mudando na minha vida. Meus valores são os mesmos, mas meus princípios são vistos a partir de outros olhos. Se isso é bom ou ruim, meus pensamentos confusos não sabem dizer. Sei que estou em mutação! Acho que vivo em eterna mutação/evolução. Geminiana dos pés a cabeça, não poderia ser diferente.
As mentiras estão me cansando. O mundo está me cansando.
Política, Conferência em Copenhagen, cabeças duras, trânsito, enfim, tudo o que deve irritar a maioria das pessoas e que nunca tinham me abalado, passaram a ser extremamente incomodas. Não vejo mudanças nos outros (existem exceções, claro!). Mas as mudanças que eu quero ver, não vejo. Essa política nojenta que nos cerca.
Uma conferência de interesse mundial que tem mais valores econômicos em jogo do que os ecológicos e sociais.
Cabeça dura comigo não fecha, quero cabeça aberta.
O trânsito cada vez maior e mais violento me leva a pensar até onde iremos. Até onde somos capazes de ir pelo capitalismo. Só crescem as vendas de carros e as estradas, enquanto os planejamentos urbanos continuam estagnados, ao leo.

“Seja a mudança que você quer ver no mundo”.

Adoro essa frase, mas sinto-me um pingo no oceano, um grão de areia, a folha do vendaval, ou as tantas outras coisas pequenas e insignificantes da vida.
A vontade que dá é de movimentar um mundo e prol das coisas que acredito. Juro que a vontade é grande e a coragem está por vir. Wait a moment!

Ufa.

Beijo, e até o próximo desabafo!

de encomenda, mas de coração!

Tulinho é aquele menino quase homem ou homem meio menino. Meio menino quando fotografa e faz a gente brincar junto na criatividade dele. Que se emociona com outro menino brincando nas simplicidades das ruas.
Homem no pensar. Acredita nas pessoas, nas pessoas de verdade que fazem a vida acontecer. Simplicidade sempre foi tudo, e será. Sorri fácil. Faz amizades facilmente, mas não se esquece daqueles “poucos e bons”.
O Tulio pode ser os dois lados da moeda, o pólo Sul ou o Norte, a frente ou o verso. Tudo isso porque pra ele tudo é muito simples. É adaptável. Existe o sossego que é bom, mas o agito que também é. Sair num bando de amigos é ótimo, mas conversas a dois costumam ser muito produtivas.
Menino trabalhador (ou que apenas gosta de trabalhar), musicalmente eclético, e aberto a aprendizagens. Gosta de ler, mas lê só o que quer, o que tem vontade. A família é tudo. A Hanna, cachorrinha de estimação, também fica no meio termo. Meio bicho meio gente.
Ele é do bem, da natureza, da paz, de viver pelo bem dele e do próximo.

beijo tuliooo..
beijo povo, até mais!

Hoje presenciei uma cena que sou obrigada a dividir com mais pessoas!
Fui ao centro a tarde, e como a maioria sabe, SEMPRE tem pessoas nas ruas entregando folhetos, ou berrando pra fazer propaganda de alguma coisa que quer vender.
Nos meados da Rua Felipe Schmitt vejo um casal: Uma mulher em pé segurando uns folhetos e um homem sentado sobre uma caixa de frutas, também segurando folhetos.
A mulher "berra":

Compro ouro, vendo ouro, pago pelo ourooo!

E o homem, não mais que de repente, berra:

Eu tambéééém!

Não resisti! Olhei pra trás pra ver a cena bizarra que eu tinha acabado de escutar! E novamente a cena se repete... mas agora invertida! E a mulher berra: Eu tambééém!

Como assim? As pessoas agora fazem "marketing" dando um "RT" de twitter ao vivo e a cores, ou de repente um " [2] " depois da frase do companheiro. Ou eles sabem que, por incrível que pareça, as cordas vocais não são eternas? Loucura total...
Aquela velha história... A gente morre e não vê de tudo!

Beijo, fui!